tag:blogger.com,1999:blog-24280870170577780132024-02-19T22:33:24.501-03:00sabôColetivo de Sabotagens LibertáriasSabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.comBlogger61125tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-26731086240895903002013-05-15T13:00:00.001-03:002013-05-15T23:14:43.302-03:00LEMBRAR É RE-EXISITIR - Homenagem a JOEL VASCONCELOS SANTOS (1949-1971)<span style="font-size: large;">Nesta QUINTA FEIRA (16/05), colocaremos mais uma placa, desta vez em homenagem a JOEL VASCONCELOS SANTOS (1949-1971).</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Segundo o Dossiê da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos elaborado pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos:</span><br />
<br />
"<span style="text-align: justify;">O nome de Joel também integra a
lista de desaparecidos políticos anexa à Lei nº 9.140/95. Baiano de Nazaré das
Farinhas, no Recôncavo, afro-descendente, trabalhou inicialmente como sapateiro
e começou, muito jovem, a desenvolver interesse por questões políticas. Sua mãe,
Elza Joana dos Santos, tornou-se, após o desaparecimento do filho, uma
incansável ativista do movimento dos familiares de mortos e desaparecidos. Em
1966, a família mudou-se para o Rio de Janeiro, onde Joel estudou contabilidade
na Escola Técnica de Comércio. Foi presidente da Associação Metropolitana dos
Estudantes Secundaristas - AMES/RJ em 1970 e diretor da União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas - UBES em 1970 e 1971. Quando de sua prisão e
desaparecimento, estava vinculado à União da Juventude Patriótica, organizada pelo
PCdoB.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Joel
Vasconcelos e Antônio Carlos de Oliveira da Silva foram presos nas imediações
do Morro do Borel, na esquina das ruas São Miguel e Marx Fleuiss, no Rio de
Janeiro, em 15/03/1971, por uma ronda policial que desconfiou serem ambos
traficantes de drogas. Por mais de três meses Joel e “Makandal”, como era
conhecido Antônio Carlos, ficaram detidos e incomunicáveis. Aos apelos de Elza
Joana, os agentes da PE e os oficiais do Ministério do Exército com os quais
conseguiu falar, responderam com evasivas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Primeiro
confirmaram a prisão, mais tarde negaram e, pouco depois, informaram que ele já
havia sido liberado. Mas os dois continuavam detidos. Elza Joana apelou a Dom
Eugênio Salles, Dom Ivo Lorscheiter, aos jornalistas Sebastião Nery e Evaldo
Diniz, ao presidente da OAB, ao senador Danton Jobim, ao deputado Chico Pinto e
ao professor Cândido Mendes. Após enviar carta ao presidente da República,
Garrastazu Médici, recebeu em sua casa uma visita de agentes do DOPS, que a
levaram até o gabinete do general Sizeno Sarmento. O comandante do I Exército
prometeu esclarecer completamente o episódio, mas nada foi informado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Makandal
conta que ele e Joel conversavam numa esquina, quando passou o carro da
polícia. Joel assustou-se e comentou que havia documentos políticos nos pacotes
que carregava. Os policiais armados cercaram os dois e revistaram os pacotes.
Foram algemados e levados ao 6° Batalhão da PM e, em seguida, ao quartel da PM
na rua Evaristo da Veiga. De lá, foram encaminhados à Polícia do Exército, onde
Joel permaneceu até o seu desaparecimento, sob constantes interrogatórios
durante os quatro meses em que Makandal esteve preso. O preso político Luiz
Artur Toríbio, em seu depoimento na Auditoria Militar, denunciou que um dos
policiais do DOI-CODI/RJ afirmou “<i>que se não confessasse teria o mesmo fim
que ‘Joel Moreno’, que foi morto por policiais do DOI do RJ</i>”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em
depoimento transcrito no livro <i>Desaparecidos Políticos</i>, de Reinaldo
Cabral e Ronaldo Lapa, depois de descrever os espancamentos sofridos por ambos
desde o momento da prisão e nas duas unidades da PM por que passaram antes de
serem conduzidos ao Exército, Makandal relata: “<i>Lá, na PE, começou tudo
muito tranqüilo ao ponto de a gente imaginar que não iríamos ser torturados.
Caiu a noite e começamos tudo novamente. (...) Era pau-de-arara, choque e tudo
o mais. Um mês nesse sofrimento e nós já estávamos com queimaduras por todo o
corpo em virtude dos choques elétricos. Levaram então o Joel para a
‘esticadeira’, com uma pedra amarrada<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>nos testículos. Fiquei
apavorado e me trancafiaram numa ‘geladeira’. Depois me pegaram para assistir
às torturas de Joel e me fizeram um montão de perguntas</i>”.</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
Registros
oficiais comprovando a prisão de Joel somente foram localizados em 1991, após a
abertura dos arquivos do DOPS/RJ, onde foi encontrado documento do Serviço de
Informações do Estado Maior da PM/2, do então Estado da Guanabara, datado em
17/03/1971, que confirma a prisão de Joel em 15/03/1971, descrevendo,
inclusive, o material impresso com ele apreendido e, também, seu primeiro
depoimento, quando informou o endereço da própria residência. Documentos do
DOI-CODI do I Exército de 15/03/1971 e de 19/03/71 também <span style="font-family: AgfaRotisSansSerif; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: AgfaRotisSansSerif;">trazem declarações de Joel. O Relatório apresentado pela
Marinha, em 1993, ao ministro da Justiça Maurício Corrêa, informa que Joel foi
“</span><i><span style="font-family: AgfaRotisSansSerif-Italic; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: AgfaRotisSansSerif-Italic;">preso em 15/03/1971 e
transferido para local ignorado</span></i><span style="font-family: AgfaRotisSansSerif; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: AgfaRotisSansSerif;">”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: AgfaRotisSansSerif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<span style="font-size: large;">No ato desta quinta contaremos com a presença de Maria Dalva, mãe de Thiago Silva, uma das quatro vítimas da chacina do Borel que este ano completou 10 anos. Assassinados pela Polícia Militar, os crimes foram justificados pela corporação como <i>Autos de Resistência</i>, prática que surgiu no período da ditadura civil-militar para também justificar os assassinatos cometidos pelos agentes da repressão. A vinculação entre estas histórias se faz extremamente necessária neste momento de reflexão sobre as violações de direitos humanos do passado, num contexto de um Estado violento e policialesco que exerce uma prática terrorista em que temos mais assassinatos cometidos pelo aparato policial no período da "democracia" do que no período da ditadura.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYF3_yKeqq27ISdadbMVOSv5MydYuYBMpMS-gxcX6GWvlxL60kG00qXkpt7JdjRYvFm2iu-_ET14BVMpXrUS5O3JUTVJOF5JgGEMpb3adHjmUutL-aZ0wFBFRry81rO2WhSbfFbqXP_JY/s1600/chamado_placa_joel_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYF3_yKeqq27ISdadbMVOSv5MydYuYBMpMS-gxcX6GWvlxL60kG00qXkpt7JdjRYvFm2iu-_ET14BVMpXrUS5O3JUTVJOF5JgGEMpb3adHjmUutL-aZ0wFBFRry81rO2WhSbfFbqXP_JY/s400/chamado_placa_joel_01.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-87727773770736681162013-03-29T15:32:00.002-03:002013-03-29T15:35:55.991-03:00Edson Luiz Souto (1950-1968)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTrJerIHqbOqZEwbKPn9C1KujICwh97YTTb1m_Q7HGXRwpcwCVa87dx5qOr17LKrUd5biiMqTKdd1ulxNK08xhkw9csmfD7UvuSzeUZ7vIsQ017Ne3bu58h11owXAEYU5BxrgmdM4P260/s1600/edluiz1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTrJerIHqbOqZEwbKPn9C1KujICwh97YTTb1m_Q7HGXRwpcwCVa87dx5qOr17LKrUd5biiMqTKdd1ulxNK08xhkw9csmfD7UvuSzeUZ7vIsQ017Ne3bu58h11owXAEYU5BxrgmdM4P260/s400/edluiz1.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: inherit;">"A morte do secundarista Edson Luiz Lima Souto ficou como grande marco histórico das mobilizações estudantis de 1968. Com 18 anos recém-completados, 1m59 de altura e armado apenas com o sonho de conquistar condições dignas na escola onde estudava, foi morto com</span><br />
<span style="font-family: inherit;">um tiro certeiro no peito, disparado à queima-roupa por um tenente da PM, em 28/03/1968, contra estudantes que se manifestavam no restaurante Calabouço, no Rio de Janeiro. A bala varou seu coração e alojou-se na espinha, provocando morte imediata.</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Indignados, seus colegas não permitiram que o corpo fosse levado ao IML, conduzindo-o para a Assembléia Legislativa em passeata. Lá, sob cerco de polícias civis e militares, foi realizada a autópsia e aconteceu o velório. O caixão chegou ao cemitério João Batista nos braços de milhares de estudantes.</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Nascido em Belém do Pará, Edson era filho de uma família muito pobre que se empenhou para enviá-lo ao Rio de Janeiro, a fim de que concluísse os estudos secundários. Matriculou-se no Instituto Cooperativo de Ensino, nas proximidades da Secretaria de Economia do Estado. Conforme entrevistas concedidas à revista Fatos e Fotos por integrantes da Frente Unida dos Estudantes do Calabouço, o garoto não chegava a ser um líder estudantil. Falava pouco e ainda estava meio desconfiado, mas colaborava colando jornais murais e dando recados, contaram os colegas. Estava programada mais uma passeata e Edson resolveu jantar mais cedo, naquele 28 de março, para ter tempo de preparar alguns cartazes. Segurava a bandeja na mão quando começou uma correria e foi atingido por um cassetete no ombro. Os policiais militares, que tinham invadido o local, começaram a atirar. Os estudantes armaram-se de paus e pedras para responder. Foi quando Edson caiu. Na mesma ocasião, tiros atingiram o comerciário Telmo Matos Henrique e o estudante Benedito Frazão Dutra.</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Conforme a versão de algumas testemunhas, o tenente PM Alcindo Costa teria ficado enraivecido ao ser atingido por uma pedrada na cabeça. Outros jovens presentes no local afirmaram que Edson foi atingido por se encontrar à porta quando a tropa chefiada por Alcindo entrou em formação</span><br />
<span style="font-family: inherit;">fechada de ataque. O local da morte foi o principal motivo que levou o relator do processo na CEMDP a propor o indeferimento do caso. No seu entendimento, o Calabouço não configurava “dependências policiais ou assemelhadas”, conforme exigido na Lei nº 9.140/95. Houve um pedido de vistas e,</span><br />
<span style="font-family: inherit;">no novo relatório, prevaleceu por estreita margem a argumentação de que o restaurante estava invadido pelas forças policiais e, portanto, poderia perfeitamente ser considerado um local assemelhado às dependências exigidas legalmente para configurar a responsabilidade do</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Estado na morte. Com base nisso, o processo foi deferido."</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; color: #666666; line-height: 14px;">(</span><span style="background-color: white; color: #666666; line-height: 18px;">Direito à verdade e à memória: Comissão Especial sobre Mortos e </span><span style="background-color: white; color: #666666; line-height: 18px;">Desaparecidos Políticos)</span></span>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-43541632674152242582013-03-29T15:18:00.001-03:002013-03-29T15:35:55.983-03:00Antônio Marcos Pinto Oliveira (1950-1972) Lígia Maria Salgado Nóbrega (1947-1972) Maria Regina L. Leite de Figueiredo (1938-1972) Wilton Ferreira (?-1972) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0Ji7jk71rpUAgDEMMdtk-oAE65N65i_7yde1WNN5gUF-MBuNsx56mGe9bU_6Brk6N-hJjjzCVLv3-Qt5Uv5vc2RpqoAO3RqVhbMhBmpTxNVUAnLwF4spWzDvIMXQ8bCI_EGrJbfJLxPU/s1600/Quintino1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0Ji7jk71rpUAgDEMMdtk-oAE65N65i_7yde1WNN5gUF-MBuNsx56mGe9bU_6Brk6N-hJjjzCVLv3-Qt5Uv5vc2RpqoAO3RqVhbMhBmpTxNVUAnLwF4spWzDvIMXQ8bCI_EGrJbfJLxPU/s400/Quintino1.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="color: #400000;">“</span>Esses quatros militantes
da VAR-Palmares foram mortos no Rio de Janeiro em 29/03/1972, em circunstâncias
até hoje não esclarecidas, </span><span style="font-family: inherit;">ficando o episódio registrado como “Chacina de Quintino”. A versão
dos órgãos de segurança só foi divulgada uma semana depois, em </span><span style="font-family: inherit;">06/04/1972. A manchete dos jornais informava que nove militantes
teriam se entrincheirado na casa 72, na Avenida Suburbana, nº 8695,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">bairro de Quintino, naquela data, tendo três deles morrido no
local (Antônio Marcos, Lígia Maria e Maria Regina), enquanto os demais </span><span style="font-family: inherit;">teriam conseguido fugir. Segundo o “livro negro” do Exército, essa
residência seria o aparelho onde moravam James Allen da Luz, o principal </span><span style="font-family: inherit;">dirigente da VAR naquele momento e Lígia Maria. O número da casa
também é informado em documentos oficiais como sendo 8988. </span><span style="font-family: inherit;">Outro militante, ainda não identificado segundo as informações
publicadas, teria morrido em uma oficina mecânica da VAR-Palmares, em </span><span style="font-family: inherit;">Cavalcanti. O “livro negro” o indica como sendo Hilton Ferreira,
com H no nome, em vez de W.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">As primeiras notícias trocavam as identidades dos mortos. Entre os
nomes de Quintino, não se incluía Antonio Marcos e sim James Allen </span><span style="font-family: inherit;">da Luz, dirigente da mesma organização, que fugiu do cerco. Maria
Regina era citada como morta, mas a foto publicada era de Ranuzia </span><span style="font-family: inherit;">Alves Rodrigues, que morreria em 1973. Somente o nome de Ligia
aparecia corretamente, mas a entrada de seu corpo no IML, datada de</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">30 de março pela guia nº 1, é de uma desconhecida, assim como dos
outros. Dias depois, foi divulgado o nome Hilton Ferreira como sendo </span><span style="font-family: inherit;">a identidade do militante morto na oficina mecânica, à Rua Silva
Vale, 55, Cavalcanti.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Antônio Marcos era carioca, seminarista e atuou no Movimento
Estudantil entre 1966 e 1968. Estudou no Colégio João Alfredo, onde teve </span><span style="font-family: inherit;">uma de suas poesias premiada em concurso interno do colégio.
Durante o seminário participou de um trabalho comunitário em Osvaldo </span><span style="font-family: inherit;">Cruz, subúrbio do Rio, na paróquia do Padre João Daniel. Depois de
militar na Ala Vermelha, ingressou na VAR-Palmares. Em 1971 foi</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">do a ir para a clandestinidade, quando foram presos vários
companheiros do trabalho comunitário em Osvaldo Cruz, noticiado na imprensa </span><span style="font-family: inherit;">como Grujoc, isto é, Grupo de Jovens de Osvaldo Cruz. Foi morto
aos 22 anos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Lígia Maria nasceu em Natal, no Rio Grande do Norte, mas viveu
desde criança em São Paulo, terceira numa família de seis irmãos. Tinha </span><span style="font-family: inherit;">estudado no Colégio Estadual Fernão Dias Pais, no bairro de
Pinheiros, onde fez o Curso Normal. Em 1967, ingressou na Pedagogia da USP, </span><span style="font-family: inherit;">onde se destacou por sua capacidade intelectual, pela liderança no
Grêmio da Pedagogia e por buscar modernizar métodos de ensino. Trabalhava </span><span style="font-family: inherit;">também como professora. Em 1970, engajou-se nas atividades
clandestinas da VAR-Palmares. Os órgãos de segurança a indicavam </span><span style="font-family: inherit;">como participante da execução de um marinheiro inglês, David
Cuthberg, em 5/2/1972, numa ação que pretendia simbolizar a solidariedade </span><span style="font-family: inherit;">dos Revolucionários brasileiros com a luta do povo irlandês e com
o IRA. Foi morta aos 24 anos, quando estava grávida de dois meses.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Maria Regina nasceu no Rio de Janeiro, sendo a quinta dentre seis
filhos de um médico pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz e de </span><span style="font-family: inherit;">uma assistente social do Inamps. Fez o primário e o ginásio no Colégio
Sacre-Couer de Jesus e o científico nos colégios Resende e </span><span style="font-family: inherit;">Aplicação da Faculdade Nacional de Filosofia. Formou-se em
Pedagogia em 1960, pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade </span><span style="font-family: inherit;">do Brasil (atual UFRJ). Foi integrante da JEC e da JUC e
desenvolveu longo trabalho como educadora na cidade de Morros, </span><span style="font-family: inherit;">interior do Maranhão, por meio do Movimento de Educação de
Base-MEB, apoiado pela Igreja Católica. Ali permaneceu entre dois e </span><span style="font-family: inherit;">três anos, sendo transferida para Recife, onde conheceu Raimundo
Gonçalves Figueiredo, com quem se casou em 1966, sendo então </span><span style="font-family: inherit;">militantes da AP. Juntos, trabalharam em um projeto de educação de
índios no Paraná, por meio da Funai. Raimundo tinha sido morto </span><span style="font-family: inherit;">em 28 de abril de 1971, em Recife, conforme já registrado neste
livro-relatório. Após a morte do companheiro, Maria Regina voltou </span><span style="font-family: inherit;">ao Rio de Janeiro. O casal deixou duas filhas: Isabel e Iara, que
tinham três e quatro anos quando a mãe foi morta, aos 33 anos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Consta, no “livro negro” do Exército, que Maria Regina era a
responsável pelo setor de imprensa da organização no Rio de Janeiro, </span><span style="font-family: inherit;">que produzia o jornal </span><i style="font-family: inherit;">União Operária</i><span style="font-family: inherit;">.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Sobre Wilton, a CEMDP não possui qualquer dado e nem sequer a
certeza de ser este o seu nome verdadeiro. O processo foi protocolado pela </span><span style="font-family: inherit;">Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos na expectativa de
que sua família pudesse ser localizada, o que não ocorreu. Seu nome </span><span style="font-family: inherit;">constava em dossiês anteriores como Wilson Ferreira ou como Hilton
Ferreira, nome que também consta nos documentos oficiais relativos </span><span style="font-family: inherit;">à morte, junto ao de Onofre Rodrigues de Moraes, que seria sua
identidade falsa.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">A verdade dos fatos nunca foi estabelecida. James Allen da Luz,
que estava na casa de Quintino e conseguiu fugir, relatou a companheiros </span><span style="font-family: inherit;">que chegou a ver quando Maria Regina foi ferida na perna, sendo
presa pelos agentes policiais. Sua família, ao receber o corpo, constatou </span><span style="font-family: inherit;">que tinha a perna inchada, o que indica não ter morrido naquele
momento. Maria Regina estivera na véspera na casa de sua irmã Maria </span><span style="font-family: inherit;">Alice, onde viviam suas duas filhas, tendo ali pernoitado, o que
fazia com alguma freqüência. No dia seguinte, despediu-se dos familiares </span><span style="font-family: inherit;">no bairro de Bonsucesso. A família viajou e somente no dia 3 de
abril. Maria Alice foi avisada por telefone da prisão de Maria Regina no dia </span><span style="font-family: inherit;">29 de março, com a informação de que fora ferida na perna.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">O telefonema alertava a família para que a buscasse imediatamente,
pois estava presa há muitos dias. Procuraram imediatamente o Departamento </span><span style="font-family: inherit;">de Relações Públicas do Exército, que negou a prisão. Mas, por
meio de um militar amigo, souberam que ela estava presa, em </span><span style="font-family: inherit;">situação muito grave. No dia 5 de abril, no início da tarde, o
mesmo amigo informou à família que ela acabara de morrer e que as notícias </span><span style="font-family: inherit;">seriam divulgadas ainda naquela noite e nos jornais do dia
seguinte, o que de fato ocorreu, mas com a falsa versão de morte em tiroteio e </span><span style="font-family: inherit;">sem a sua identificação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">No dia 6 de abril, ao comparecer ao IML para reconhecer o corpo,
sua irmã e o cunhado, ambos médicos, constataram escoriações generalizadas </span><span style="font-family: inherit;">e marcas de vários tiros, que segundo eles certamente eram
posteriores ao alojado na perna, onde havia reação inflamatória. O corpo </span><span style="font-family: inherit;">ainda não fora necropsiado e tiveram que providenciar prova
datiloscópica para que fosse liberado. Em 7 de abril, foi finalmente fornecido </span><span style="font-family: inherit;">o óbito, assinado por Eduardo Bruno, tendo como base autopsia
detalhada que teria sido feita em 30 de março, antes da data em que os </span><span style="font-family: inherit;">familiares viram o corpo, que não possuía nenhuma sutura da incisão
de autopsia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Maria Regina dera entrada no IML como desconhecida, com a guia nº
2, proveniente do DOPS, com a data da morte de 30 de março. Portanto, </span><span style="font-family: inherit;">morreu no dia seguinte à sua prisão. O laudo dizia que a morte foi
causada por “<i>feridas
transfixantes de crânio e tórax com destruição </i></span><span style="font-family: inherit;"><i>parcial do encéfalo, lesão da artéria
aorta, hemorragia interna e conseqüente anemia aguda</i>”. Os familiares denunciaram, em seu pedido à </span><span style="font-family: inherit;">CEMDP, a existência do laudo necroscópico detalhado e assinado,
com data anterior à morte, quando podiam testemunhar que o cadáver </span><span style="font-family: inherit;">não apresentava incisão de autopsia. Maria Regina foi sepultada
pela família no Cemitério São João Batista.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Os quatro laudos foram assinados pelos legistas Valdeci Tagliari e
Eduardo Bruno. Fotos e perícia de local, feitas pelo Instituto de Criminalística </span><span style="font-family: inherit;">Carlos Éboli (RJ), mostram os corpos. Os peritos, que compareceram
ao local a 1h50 do dia 30 de março, registraram em histórico a</span><span style="font-family: inherit;">o diretor do DOPS, “<i>que os exames se tornaram prejudicados face ao local se encontrar
desfeito</i>”, limitando-se portanto a
constatar e </span><span style="font-family: inherit;">fotografar os corpos. </span><span style="font-family: inherit;">O laudo de Antonio Marcos registra “<i>feridas transfixantes de tórax e abdômen
com perfuração de pulmão, coração, fígado, estômago e rins, hemorragia </i></span><span style="font-family: inherit;"><i>interna e anemia aguda consecutiva</i>”. O corpo chegou ao IML com a guia nº 3, como
desconhecido. Conseguiu ser retirado por seu pai,</span><span style="font-family: inherit;">em 10/04/1972, por pressão da Igreja, pois seu tio era padre
influente no Rio de Janeiro. Mas foi entregue num caixão lacrado, onde só
aparecia o </span><span style="font-family: inherit;">rosto. Ao mesmo tempo, foram feitas ameaças para que não abrissem
o caixão e nem denunciassem as condições em que havia sido entregue. O </span><span style="font-family: inherit;">enterro, em 11/04/1972, realizado no Cemitério São Francisco
Xavier, teve a presença de policiais que continuaram com as ameaças.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">A família de Lígia morava em São Paulo e recebeu a visita de um
agente policial, que buscava informações sobre ela, pouco antes de ver
anunciada </span><span style="font-family: inherit;">sua morte por noticiário na televisão. Lígia foi reconhecida no
IML pelo irmão Francisco, médico, no dia 07/04, comprovando a presença em seu ''</span><span style="font-family: inherit;">corpo de escoriações e manchas escuras nas costas e nas regiões
laterais do corpo, além das marcas de tiros na cabeça e no braço.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Segundo o informe nº 19/72 do DOI/I Exército, difundido
internamente para diversos órgãos de segurança, Wilton teria sido morto na
oficina </span><span style="font-family: inherit;">mecânica da VAR-Palmares em Cavalcanti, local onde os carros eram
pintados, seus motores recebiam números falsos e as placas eram trocadas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Além da morte de Wilton, teria havido a prisão de um militante,
que não é identificado, e a fuga de outro, cujo nome tampouco foi revelado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">Documentos localizados no IML e no DOPS/RJ mostram que, em
30/03/1972, o cadáver que deu entrada com a guia nº 4 morto um dia </span><span style="font-family: inherit;">antes, fora identificado como Wilton Ferreira. O atestado de óbito,
firmado por Valdecir Tagliari informa que morreu devido a feridas transfixantes</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">do tórax, abdômen e perfuração dos pulmões, indicando que seria de
cor branca e teria 25 anos presumíveis. O reconhecimento </span><span style="font-family: inherit;">teria sido feito através de suas digitais, confrontadas no
Instituto Felix Pacheco. </span><span style="font-family: inherit;">Estranhamente, em resposta à solicitação de informações da CEMDP,
o Instituto Felix Pacheco informou que Wilton não requereu a carteira </span><span style="font-family: inherit;">de identidade. Forneceu, entretanto, seu número de RG,
acrescentando que era natural do Rio de Janeiro, filho de Maria Ferreira Dias.
Wilton </span><span style="font-family: inherit;">foi enterrado como indigente no Cemitério de Ricardo de Albuquerque,
no Rio, em 27/06/1972, o que é mais estranho ainda, por ocorrer </span><span style="font-family: inherit;">quase três meses após a morte. Em 06/02/1978, seus restos mortais
foram para um ossuário geral e, no início da década de 80, transferidos </span><span style="font-family: inherit;">para uma vala clandestina com cerca de 2.000 ossadas de
indigentes. Não tendo sido localizados seus familiares, o processo na CEMDP foi </span><span style="font-family: inherit;">retirado de pauta sem exame do mérito.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;">O primeiro processo a ser votado na Comissão Especial foi o de
Antonio Marcos, tendo sido os pedidos dos familiares de Lígia e Maria Regina </span><span style="font-family: inherit;">distribuídos ao mesmo relator. Com a constatação de tamanhas
contradições e omissões nos documentos oficiais, além da prova documentada </span><span style="font-family: inherit;">pelos próprios peritos do Instituto Carlos Éboli de que o local da
morte fora alterado, a CEMDP acompanhou por unanimidade o voto </span><span style="font-family: inherit;">do relator nos três processos, deferindo os pedidos. O caso Wilton
não foi julgado porque sem a localização de parentes restaria descumprir </span><span style="font-family: inherit; line-height: 115%;">o
quesito essencial da Lei nº 9.140/95."</span><br />
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;">(</span><span style="line-height: 18px;">Direito à verdade e à memória: Comissão Especial sobre Mortos e </span><span style="line-height: 18px;">Desaparecidos Políticos)</span></div>
Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-44140624158540078092013-03-29T14:55:00.001-03:002013-03-29T15:35:55.984-03:00Jorge Leal Gonçalves Pereira (1938-1970)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ8ZBx9cxdoviDYId1tPx5Gqljf7MqLeWi81KY_92qAPrxxxpMnWsDwEoj0nuiFWi2SAJY70My5KJISiQyrT8rbr8E64Z1pAdZtvvucg2TBCDzo7UdQVCCpMFiettjCUd_qBMgb1ysSeo/s1600/jorgeleal2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ8ZBx9cxdoviDYId1tPx5Gqljf7MqLeWi81KY_92qAPrxxxpMnWsDwEoj0nuiFWi2SAJY70My5KJISiQyrT8rbr8E64Z1pAdZtvvucg2TBCDzo7UdQVCCpMFiettjCUd_qBMgb1ysSeo/s400/jorgeleal2.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Desaparecido político, seu nome integra a lista anexa à Lei nº 9.140/95. Baiano de Salvador, engenheiro eletricista, trabalhou na Petrobras, na Refinaria de Mataripe, sendo preso em abril de 1964 e, nesse mesmo ano, demitido da empresa estatal. Foi casado com Ana Néri Rabello Gonçalves Pereira, com quem teve quatro filhos. Após ser libertado trabalhou na Coelba – Companhia de Eletricidade da Bahia</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">. Foi seqüestrado na rua Conde de Bonfim, na Tijuca, Rio de Janeiro, no dia 20/10/1970, por agentes do DOI-CODI/RJ. Levado para aquele destacamento no Batalhão de Polícia do Exército, foi acareado com o estudante Marco Antônio de Melo, com quem tinha marcado um encontro de rua. Cecília Coimbra, psicóloga e fundadora, mais tarde, do Grupo Tortura Nunca Mais, presa no DOI-CODI/RJ naquele momento, viu Jorge sendo levado para interrogatório.<br />Em 06/12/1971, o advogado de Jorge Leal conseguiu a suspensão da audiência de um processo na 1ª Auditoria da Aeronáutica, no Rio de Janeiro com 63 réus acusados de pertencerem à AP, pelo fato de seu constituinte não ter sido apresentado ao tribunal, mesmo estando preso conforme informações de outros acusados. O Conselho de Justiça decidiu ouvir, então, o depoimento de Marco Antonio de Melo, que confirmou a prisão de Jorge no DOI-CODI. Mesmo assim, o I Exército oficiou à Auditoria da Aeronáutica negando o fato.<br />Em novembro de 1972, a mãe de Jorge Leal, senhora Rosa Leal Gonçalves Pereira, enviou uma carta, que não obteve resposta, à esposa do presidente da República, senhora Scyla Médici, com o seguinte teor: “Há dois anos meu filho Jorge foi preso na Guanabara. Jorge é casado, tem quatro filinhos e eu, como mãe e avó, venho lhe pedir para ter pena destas crianças que ainda tão pequenas estão privadas do seu amor e do seu carinho. Os meninos têm 8, 6, 4 e 2 anos.(...)E a menina está com 2 anos e meio, e esta não conhece o pai. D. Scyla, perdoe-me tomar algum tempo seu para me ouvir, mas acho que não tenho outra pessoa a quem me dirigir. Assim faço neste momento, lhe dirijo o pedido de uma mãe e avó à outra: onde está Jorge”?<br />Nos arquivos do DOPS/PR o nome de Jorge figura numa gaveta com a identificação de “falecidos”. Em 08/04/1987, a revista IstoÉ, na matéria “Longe do Ponto Final”, publicou revelações de Amílcar Lobo, médico cassado pelo Conselho Federal de Medicina em 1989 por participar das sessões de tortura, que afirmava ter visto Jorge no DOI-CODI/RJ, sem precisar a data. A morte de Jorge e de mais outros 11 desaparecidos foi confirmada por um general entrevistado pelo jornal Folha de S. Paulo, no dia 28/01/1979, cujo nome não foi publicado.</span>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-52177373083152487592013-03-29T14:44:00.003-03:002013-03-29T15:35:55.987-03:00Fernando da Silva Lembo (1952-1968)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQkzQizydF8RZz84FRvVGET3dq_MfrNUcjFuxnQlQPIb9032fj5f2BAtJRIXkLpKpWeF1UC9Gd-nlDLUw9l119mgTu0txKAZ6bDXUh9rJewjsKYrXuAKw37WA3y34MR1BBeXcnz4OMDgo/s1600/mec2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQkzQizydF8RZz84FRvVGET3dq_MfrNUcjFuxnQlQPIb9032fj5f2BAtJRIXkLpKpWeF1UC9Gd-nlDLUw9l119mgTu0txKAZ6bDXUh9rJewjsKYrXuAKw37WA3y34MR1BBeXcnz4OMDgo/s400/mec2.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;">"Dias antes de completar 16 anos de
idade, o comerciário Fernando da Silva Lembo morreu baleado pela PM do Rio de
Janeiro. Ele foi uma das inúmeras vítimas da repressão política exercida contra
manifestações de protesto que ocorreram naquela cidade no dia 21/06/1968 A
virulência policial atingiu tal escala, nessa data, que ensejou a realização de
uma gigantesca manifestação cinco dias </span><span style="font-family: inherit; line-height: 115%;">depois, a hist</span><span style="font-family: inherit;">órica Passeata dos
Cem Mil, quando a população do Rio tentou dar um basta à escalada repressiva
das autoridades de segurança do regime militar.</span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">
Atingindo na cabeça, Lembo foi levado para o Hospital Souza Aguiar. Lá,
permaneceu em estado de coma e faleceu no dia 1º de julho. O legista Alves de
Menezes definiu como causa mortis: “ferida penetrante no crânio com destruição
parcial do cérebro”.<br />
O benefício de indenização, segundo o relator, encontra “tutela jurídica no
texto da Lei nº 10.875/04 que contempla todas as vítimas da violência política,
ainda que não fossem participantes ativos das manifestações de rua”. No requerimento
encaminhado à CEMDP, a família de Lembo tomou como exemplo o processo de Edson
Luiz, morto em condições muito semelhantes. O relator acolheu a petição “em
homenagem<br />
à Lei mais favorável que entrou em vigor no ano de 2004, e que vem sendo invocada
para fundamentar o direito em casos análogos”.<br />
O estudante morreu no Hospital Souza Aguiar. O boletim de informações fornecido
pelo IML/RJ, documento indispensável para a remoção do cadáver, também informa
que Lembo, ao ser internado naquele hospital, apresentava “ferida por projétil
de arma de fogo com orifício de entrada na região temporal. Projétil localizado
na região occipital”. O relator afirma não haver dúvida de que Lembo morreu
vítima da<br />
violência policial, o que também é comprovado por matéria jornalística anexada
aos autos."<br />
Dossiê Memória e Verdade, COMISSÃO ESPECIAL SOBRE MORTOS E DESAPARECIDOS
POLÍTICOS</span><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 8.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="fbPhotosPhotoOwnerButtons stat_elem" id="fbPhotoSnowliftOwnerButtons" style="line-height: 20px;">
</div>
<div class="fbPhotosSnowliftFeedback" id="fbPhotoSnowliftFeedback" style="margin-top: 8px;">
<div id="fbPhotoUndoSpamReport" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">
</div>
<span class="UIActionLinks UIActionLinks_bottom" data-ft="{"tn":"=","type":20}" style="background-color: white; color: #999999; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"></span></div>
Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-3049208643772889462013-03-29T14:40:00.002-03:002013-03-29T15:35:55.979-03:00Manoel Rodrigues Ferreira (1950-1968)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4ZyF3BcgnsqD5PRWWRngUitdljHHgf_aJGkous74uiZm7NyqMJZhW2eY9QHm52VOM9M-gekYgIO_eyNtf9w7Z_BGBZ4qk14ybrz2CeGtc1N80JeP6in9Mle9ZCg-kMUd9jSUHPYgvzk8/s1600/sete.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4ZyF3BcgnsqD5PRWWRngUitdljHHgf_aJGkous74uiZm7NyqMJZhW2eY9QHm52VOM9M-gekYgIO_eyNtf9w7Z_BGBZ4qk14ybrz2CeGtc1N80JeP6in9Mle9ZCg-kMUd9jSUHPYgvzk8/s400/sete.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Manoel morreu no Rio de Janeiro, em 05/08/1968, depois de ser ferido na cabeça por duas balas, na avenida Rio Branco, esquina com Sete de Setembro, quando participava da mencionada manifestação de 21 de junho. Ele foi socorrido no Hospital Souza Aguiar e operado. Em seguida, foi transferido para a Casa de Saúde Santa Luzia e, posteriormente, para o Hospital Samaritano, onde não resistiu, conforme </span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">consta no Dossiê dos Mortos e Desaparecidos. O corpo do estudante entrou no IML/RJ pela Guia n° 85, da 10ª DP. O atestado de óbito (n° 92.932) foi assinado pelo legista Rubens Pedro Macuco Janini, tendo como declarante Francisco de Souza Almeida. O enterro, realizado pela família, aconteceu no Cemitério de Inhaúma (RJ).<br />O estudante trabalhava em uma loja chamada 5ª Avenida, no centro da cidade. Ao chegar para trabalhar observou que a passeata avançava e estava cada vez mais perto de seu local de trabalho. Naquele dia as lojas fecharam mais cedo. Ao ver uma pessoa tombar na manifestação, o rapaz correu ao seu encontro e ficou de joelhos, tentando socorrer o ferido, quando recebeu os tiros que o mataram 45 dias depois.<br />O Judiciário reconheceu a responsabilidade civil do Estado, concedendo indenização e pensão requeridas pelos familiares, conforme documentos anexados ao processo. Estava provado que Manoel foi vítima da violência política, mas não existiam provas de que o ocorrido se dera sob o domínio direto dos agentes do poder público. O presidente da CEMDP, à época, solicitou nova diligência para melhor análise do caso. O processo foi novamente protocolado em 12/12/2002. O novo relator destacou que “Manoel foi assassinado durante o regime militar, tendo como prova o exame de corpo de delito anexado nos autos; que a família ganhou o caso contra o Estado na Justiça do Estado do Rio de Janeiro, comprovando a relação entre a morte de Manoel e a manifestação pública, sendo deferido com base na Lei nº 10.875 de 01/06/2004.</span>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-58278689633145172542013-03-29T14:33:00.004-03:002013-03-29T15:35:55.988-03:00Edu Barreto Leite (1940-1964)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP_L3h4cKsUjB-R2CsnvUzNdNWsXYs8TT9xrpwDKN4bffPm9_5vF_bKiZs7zpB_hGJAKWjnc03Z76jSDAH9v9ZmpW2pDFA-eZ4IIsHMkiTYgCcRXKHayyrnp7hcUlzR52K6heSyyJz3Ko/s1600/edu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP_L3h4cKsUjB-R2CsnvUzNdNWsXYs8TT9xrpwDKN4bffPm9_5vF_bKiZs7zpB_hGJAKWjnc03Z76jSDAH9v9ZmpW2pDFA-eZ4IIsHMkiTYgCcRXKHayyrnp7hcUlzR52K6heSyyJz3Ko/s400/edu.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">"A morte do gaúcho Edu Barreto Leite – 3º sargento do Exército que trabalhava no serviço de Rádio do Ministério da Guerra – apenas 13 dias depois da deposição de João Goulart, foi anunciada pelas autoridades do novo regime como suicídio. Ele teria se atirado pela janela, pouco antes de agentes de segurança invadirem seu apartamento, na rua Frei Caneca, no Rio de Janeiro. Ao buscar maiores esclarec</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">imentos sobre o ocorrido, porém, seu irmão Danton Barreto Leite ouviu do zelador do prédio uma história diferente. O zelador escutou muitos disparos e<br />ruídos de luta corporal dentro do apartamento, testemunhando que Edu foi jogado pela janela. Uma moradora do prédio em frente estava acordada, com a luz apagada, junto à janela, e repetiu exatamente a mesma versão.<br />Danton Barreto Leite foi avisado da morte por um amigo de Edu, que leu a notícia na imprensa. Na mesma noite, ligou para o Exército atrás de informações. Como ninguém lhe prestasse qualquer esclarecimento, no dia seguinte seguiu de Porto Alegre para o Rio, chegando ao Ministério da Guerra somente depois do enterro. Os militares alegaram não ter avisado a família por desconhecer o endereço, o que é pouco<br />plausível na disciplina tradicional do Exército. Danton foi levado a uma sala de reuniões onde os militares tentaram convencê-lo de que o irmão, “comunista e subversivo”, havia se suicidado, saltando do sétimo andar do prédio onde morava. Sentiu que se não concordasse com aquela versão seria detido, mas não ficou convencido. No dia 15 de abril, esteve no apartamento de Edu, lacrado pelo Exército, e conversou com algumas pessoas sem se identificar. Nessa ocasião, ouviu do zelador que cinco indivíduos esperavam Edu quando ele chegou à noite.<br />Posteriormente, o Exército nomeou uma equipe para conduzir Danton ao apartamento. O local encontrava-se muito revirado e, segundo a noiva de Edu, também presente na ocasião, faltavam objetos pessoais e a máquina fotográfica. O que mais chamou a atenção do irmão foi a porta, com várias perfurações de bala, de fora para dentro, e nenhum vestígio de sangue. No Hospital Souza Aguiar, Danton foi informado de que Edu dera entrada vivo e com fraturas múltiplas no braço esquerdo e nas costelas. O laudo do legista Amadeu da Silva Sales não ajudou a esclarecer as circunstâncias da morte, determinando apenas que o óbito ocorreu em decorrência de “hematoma retro-peritonial ao nível de sigmóide, hematoma da parede vesical”.<br />As autoridades militares abriram inquérito, mas o 5° Distrito Policial apenas registrou o ocorrido. Um documento de 29/07/1964, assinado pelo presidente em exercício do Superior Tribunal Militar (STM), ministro Washington Vaz de Mello, relata que nos autos do IPM instaurado para apurar a responsabilidade de dois integrantes do Exército na morte de Edu havia evidências de que ele fora vítima de um acidente, não de um crime.<br />No relatório para a CEMDP, a relatora observou que o depoimento de Hilton Paulo Cunha Portella, então comandante do Pelotão de Investigações Criminais do 1° Batalhão de Polícia do Exército, deixava clara a natureza política da morte: Edu era acusado de subversão por pertencer ao chamado “Grupo dos Onze”. Em outubro de 1996, a Comissão Especial decidiu que, na falta de perícia, fotos ou do laudo necroscópico de Edu, deveria buscar informações e documentação no Exército. A relatora solicitou, então, a devolução do processo, ao qual também foi anexada a íntegra do IPM. O inquérito não contém documentos importantes para uma avaliação segura dos fatos, como as informações relativas às suspeitas com relação a Edu e o laudo de perícia do local. Também não foram ouvidas as pessoas com outra versão<br />dos fatos. A relatora deu parecer favorável ao enquadramento legal do caso, mas o processo foi indeferido por 5 a 2, foi acompanhada no voto vencido por Nilmário Miranda.<br />Em 04/01/2005, depois de reaberto o prazo para apresentação de novos requerimentos, por força da nova Lei, a CEMDP recebeu de outro irmão de Edu, Jacob Barreto Leite, solicitação de reabertura do processo. Em nova apreciação, já à luz da Lei nº 10.875, que reconhecia a responsabilidade do Estado em casos de suicídio – mesmo quando em versões oficiais tão inconsistentes como a relativa a Edu Barreto Leite –, o processo foi então deferido por unanimidade, sendo que a relatora recomendou deixar registrada a necessidade de investigação pelo Estado brasileiro das reais circunstâncias dessa morte sob a responsabilidade do Exército."<br />Dossiê Memória Verdade, COMISSÃO ESPECIAL SOBRE MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS</span>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-77974894662901936332013-03-29T14:28:00.002-03:002013-03-29T15:35:55.990-03:00Antônio Joaquim de Souza Machado (1939-1971) Carlos Alberto Soares Freitas (1939-1971) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivifmxETl4p0Yw8DrvU0TNB6HnIrKgIVmiElwMJ3FtiDH-Nlr8R4v2J12klGMYRYPnjEy1UR2arnKmqa3cUvLSx63agicJr0hMelqkIGXRHYkH7z3mOQbxIk2MWe7KJD7TYWpSYnlqUnw/s1600/farme3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivifmxETl4p0Yw8DrvU0TNB6HnIrKgIVmiElwMJ3FtiDH-Nlr8R4v2J12klGMYRYPnjEy1UR2arnKmqa3cUvLSx63agicJr0hMelqkIGXRHYkH7z3mOQbxIk2MWe7KJD7TYWpSYnlqUnw/s400/farme3.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">"Militantes da VAR-Palmares, seus nomes integram a lista de desaparecidos políticos anexa à Lei nº 9.140/95. Antonio Joaquim e Carlos Alberto foram presos em 15/02/1971 por agentes do DOI-CODI/RJ, na pensão em que se hospedavam à rua Farme de Amoedo, 135, em Ipanema, no Rio de Janeiro. Na mesma data e local foi preso, mais tarde, Sérgio Emanuel Dias Campos, que sobreviveu.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Em depoimento à 2ª Audi</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">toria do Exército, no Rio de Janeiro, em 14/11/1972, a presa política Maria Clara Abrantes Pêgo, amiga de infância e condenada sob a acusação de integrar, com Antonio Joaquim, a célula de documentação regional da VAR-Palmares na Guanabara, fez impressionante relato das torturas a que foi submetida e denunciou o desaparecimento e possível morte de Antonio Joaquim na Polícia do Exército, sede do DOI-CODI/RJ. O historiador e ex-preso político Jacob Gorender, em seu livro Combate nas Trevas, menciona que Antonio Joaquim seria a única pessoa em contato com o banido Aderval Alves Coqueiro, morto, também no Rio, nove dias antes.<br /><br />Foi através de uma carta de Carlos Alberto que a família soube de sua prisão. “Esta carta só lhes será enviada se eu estiver preso. A forma de como lhes chegou, não importa”. Carlos Alberto orientava os pais a respeito de como proceder para “conseguir minorar as torturas, já que era impossível detê-las de todo, a não ser num segundo momento. Tem-se que incomodá-los. Encher-lhes a paciência com visitas, com insistência para ver-me. Recusam continuadamente. No princípio eles negam a prisão. Dizem mesmo que a pessoa não foi presa. Insistam, voltem à carga. Tentem de novo, mais uma vez, outra, gritem, chorem, levem cartas, enfim, não lhes dêem sossego. Sempre se consegue romper a barreira”.<br /><br />Quando de sua prisão e desaparecimento, seus familiares fizeram tudo isso que Carlos Alberto propôs na carta premonitória, e muito mais. Foram mobilizados importantes advogados como Sobral Pinto, Oswaldo Mendonça e Modesto da Silveira. Apelos dos familiares foram encaminhados às mais importantes autoridades do regime, como o presidente Garrastazu Médici e o chefe do Gabinete Militar João Baptista Figueiredo, além do ministro do STM general Rodrigo Octavio Jordão Ramos. Nenhuma Informação foi apresentada pelo Estado brasileiro aos familiares até os dias de hoje.<br /><br />Ao relatar o que viveu na prisão, a militante da VPR Inês Etienne Romeu, amiga e companheira de Carlos Alberto desde a faculdade, sobrevivente do cárcere clandestino em Petrópolis (RJ) que ficou conhecido como “Casa da Morte”, declara que um dos carcereiros que a mantinha seqüestrada no local, conhecido por ela como “Dr. Pepe”, confirmou-lhe que seu grupo executara Carlos Alberto, por cuja prisão, em fevereiro, havia sido responsável. Disse-lhe, ainda, que seu grupo não se interessava em ter líderes presos e que todos os cabeças seriam executados, depois de interrogados.<br /><br />Vários outros depoimentos de presos políticos nas auditorias militares denunciaram a prisão e desaparecimento de Carlos Alberto e Antonio Joaquim. Amílcar Lobo, que na época era tenente-médico do Exército, admitiu ter atendido presos políticos na “Casa da Morte” e também no DOICODI/RJ, tendo reconhecido Carlos Alberto dentre as fotos de pessoas que atendera no Quartel da Polícia do Exército entre 1970 e 1974.<br /><br />Em resposta ao habeas-corpus impetrado em maio de 1971 em nome dos três presos na mesma pensão de Ipanema, os comandos regionais das três armas responderam negativamente, sendo que, no caso da Aeronáutica, o brigadeiro João Bosco Penido Burnier, também denunciado como mandante de torturas e responsável pela eliminação de presos políticos, enviou resposta negativa a respeito de Carlos Alberto<br />e Antonio Joaquim, mas positiva quanto a Sérgio Campos."<br /><br />(COMISSÃO ESPECIAL SOBRE MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS - Secretaria Especial dos Direitos Humanos. 2007)</span>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-5099046968540065962013-03-29T14:23:00.001-03:002013-03-29T15:35:55.986-03:00Rubens Beirodt Paiva (1929-1971)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvMb7rPIQsAqk0DzQ0lDXfjDMtgej5HWd0wpeC5Niv2Y3vah5kW4Kk-tNyebGnW1AX2YQJKOgWebPLAnSDZAySY6OSIAUjtPKw-7WkAZ4alvul9PIF367bnN3Q-ynmwWlS73nQYUILBpc/s1600/paiva3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvMb7rPIQsAqk0DzQ0lDXfjDMtgej5HWd0wpeC5Niv2Y3vah5kW4Kk-tNyebGnW1AX2YQJKOgWebPLAnSDZAySY6OSIAUjtPKw-7WkAZ4alvul9PIF367bnN3Q-ynmwWlS73nQYUILBpc/s400/paiva3.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">"Rubens formou-se engenheiro civil em 1954, na Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie, em São Paulo, sendo escolhido orador da turma. Quando universitário, foi presidente do centro acadêmico de sua faculdade e vice-presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo. Também desenvolveu atividades jornalísticas.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Parlamentar muito ativo, defensor das bandeiras nacionalistas desde a lut</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">a pela criação da Petrobras, Rubens Paiva foi cassado pelo primeiro Ato Institucional como represália a sua corajosa participação na CPI do IBAD – Instituto Brasileiro de Ação Democrática, que apurou o recebimento de dólares provenientes dos Estados Unidos por segmentos de direita, inclusive militares, que estariam envolvidos na geração do ambiente político favorável ao Golpe de Estado que terminou se consumando em abril de 1964.<br /><br />Não sendo militante de qualquer organização clandestina de oposição ao regime ditatorial, voltou a se instalar em seu país, mantendo atividade empresarial regular e próspera. Há registros de que, em 1970, teria reunido documentação empresarial a respeito de corrupção em contratos para a construção da ponte Rio-Niterói, uma das obras que foram conduzidas como alta prioridade pelo regime militar, no período repressivo mais agudo.<br /><br />No dia 20/01/1971, feriado de São Sebastião do Rio de Janeiro, depois de voltar da praia com duas filhas e receber telefonema de uma pessoa que dizia querer entregar-lhe correspondência do Chile, sua residência, no Leblon, foi invadida, vasculhada e ocupada por agentes dos órgãos de segurança. Rubens tratou de acalmar a todos e foi levado preso, tendo dirigido seu próprio carro até o Quartel da 3ª Zona Aérea, junto ao aeroporto Santos Dumont. Foi essa a última vez que a família o viu. No dia seguinte, sua mulher e Eliane, a filha de 15 anos, foram presas e levadas para o DOI-CODI/RJ, onde permaneceram sem poder se comunicar com Rubens, apesar de os agentes policiais confirmarem que ele se encontrava lá. Interrogadas várias vezes, Eliana foi libertada 24 horas depois e Eunice apenas no dia 2 de fevereiro. Ao ser solta, Eunice viu o carro de Rubens no pátio interno do quartel, que posteriormente lhe foi entregue sob recibo.<br /><br />Para justificar o desaparecimento de Rubens, o Exército divulgou nota à imprensa informando que ele teria sido resgatado por terroristas quando era transportado pelos agentes do DOI-CODI, em 22/01/1971. Tentando dar credibilidade à fuga, as autoridades do Estado fizeram registros do suposto seqüestro na Delegacia Policial da Barra da Tijuca. Abriram sindicância para investigar e deliberadamente<br />suspenderam a férrea censura que impunham a esse tipo de noticiário, convocando a imprensa para cobrir a investigação. Mas a história montada era completamente inverossímil. Pela primeira vez, o regime militar começou a ser pressionado publicamente a responder pelos assassinatos sob tortura.<br /><br />Eunice Paiva recorreu ao STM, tendo negado o seu recurso. O caso foi também levado ao CDDPH – Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, mas o seu presidente, ministro da Justiça Alfredo Buzaid, desempatou a votação para indeferir o pedido de investigação. A morte de Rubens Paiva também é referida no relatório feito por Inês Etienne Romeu, sobrevivente da “Casa da Morte”, em Petrópolis. Ela<br />relata que um de seus carcereiros, conhecido como “Dr. Pepe” contou-lhe que haviam cometido um erro ao matar Rubens Paiva. Trechos da reportagem de Márcio Bueno, publicada em Retratos do Brasil, 23 a 29 de março de 1987, com o título “O caso Rubens Paiva, um homicídio executado e até hoje acobertado pelos setores militares” recolhida do site<a href="http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.desaparecidospoliticos.org.br&h=vAQGtLKnp&s=1" rel="nofollow nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: none;" target="_blank">www.desaparecidospoliticos<wbr></wbr><span class="word_break" style="display: inline-block;"></span>.org.br</a>, resgata os fatos com todos<br />os seus detalhes.<br /><br />Em 1985, foi solicitada a reabertura do inquérito pelo procurador geral da Justiça Militar, Francisco Leite Chaves. Presidido pelo delegado Carlos Alberto Cardoso, o inquérito conduziu as investigações até concluir que Rubens Paiva fora morto nas dependências do Pelotão de Investigações Criminais/RJ. Quando chegou a este ponto, o encarregado julgou-se incompetente para prosseguir e remeteu o inquérito para<br />a Justiça Militar.<br /><br />O comandante militar da Região Leste, general Brum Negreiros, indicou o general Adriano Áureo Pinheiro para presidir o IPM. O general Adriano não pediu a indicação de um procurador para acompanhar as investigações, como é praxe nesses casos, cabendo a iniciativa ao próprio Leite Chaves, que indicou o procurador Paulo César de Siqueira Castro. Paulo César enfrentou inúmeras dificuldades para se desincumbir<br />de sua missão, mas persistiu no esforço. O presidente do inquérito impediu que ele acompanhasse as investigações, recusou-se a ouvir as testemunhas indicadas e, por fim, ignorou o prazo de 40 dias que teria para concluir o IPM.<br /><br />Diante de tantas barreiras, Paulo César começou a fazer investigações paralelas, justificando sua atitude com a falta de confiança quanto ao interesse do encarregado do IPM em realmente apurar os fatos. Chegou a cinco nomes indicados por Leite Chaves como responsáveis<br /><br />pelas torturas, morte e ocultação do cadáver de Rubens Paiva: coronel Ronald José da Motta Batista Leão, capitão de Cavalaria João Câmara Gomes Carneiro, apelidado na Academia Militar de João Coco, o sub-tenente Ariedisse Barbosa Torres, o major PM/RJ, Riscala Corbage e o segundo-sargento Eduardo Ribeiro Nunes. Em março de 1987, o delegado Carlos Alberto foi assassinado em um duvidoso assalto.<br /><br />Em todos esses anos, surgiram muitas hipóteses a respeito de onde estaria o corpo de Rubens Paiva. Buscas e escavações foram feitas, sem qualquer resultado. O caso do parlamentar cassado e desaparecido foi evocado por Ulisses Guimarães no emocionado discurso em que promulgou, em 05/10/1988, na qualidade de presidente da Assembléia Nacional Constituinte, a nova Carta Magna que marcou o reencontro<br />do Brasil com o Estado Democrático de Direito."<br /><br />(Direito a Memória e a Verdade - Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos - Subsecretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, 2007)</span>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-32218569559589020622013-03-29T14:14:00.002-03:002013-03-29T15:35:55.980-03:00Luiz Paulo da Cruz Nunes (1947-1968)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6qBwnD6LeW9C2N53PayA9cvQJSNGqHQ1-ZeWSopeGDyFTsKuPIAfjypvfiajLlYUmpAHohOc6oX_uwWTP2Ajp59UYyR09tr8PBt-uHTPfAyBHgRqx6ET0EDqHZRJE764ediGriCzT0Lk/s1600/luiz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6qBwnD6LeW9C2N53PayA9cvQJSNGqHQ1-ZeWSopeGDyFTsKuPIAfjypvfiajLlYUmpAHohOc6oX_uwWTP2Ajp59UYyR09tr8PBt-uHTPfAyBHgRqx6ET0EDqHZRJE764ediGriCzT0Lk/s400/luiz.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">O estudante Luiz Paulo da Cruz Nunes cursava o segundo ano da Faculdade de Medicina da UERJ (à época Universidade do Estado da Guanabara), sendo também estagiário em patologia, quando foi morto, aos 21 anos, no Rio de Janeiro, depois ter sido atingido por um tiro em manifestação estudantil em frente à sua faculdade, no dia 22/10/1968. Internado no próprio Hospital Pedro Ernesto, local da manifesta</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">ção, com ferimento no crânio, foi operado mas faleceu na mesma data. A necrópsia foi realizada pelos legistas João Guilherme Figueiredo e Nelson Caparelli. De acordo com o médico Lafayette Pereira, colega de turma de Luiz Paulo, os dois estiveram com cerca de outros 600 alunos protestando contra o regime militar no dia 22/10/1968, à tarde, em frente ao Hospital Pedro Ernesto, no bairro de Vila Isabel, quando um camburão da polícia estacionou em frente aos manifestantes e cinco pessoas armadas com pistolas calibre 45 saltaram e descarregaram suas armas contra eles. Acuados pela estreita porta de entrada para o hospital, não tiveram para onde correr. Cerca de 10 colegas foram baleados, mas o único com gravidade foi Luiz Paulo, atingido na cabeça. “Faleceu na mesa de cirurgia do hospital que ele, ainda jovem, já gostava de freqüentar como estudante brilhante que foi. Assisti à luta dos neurocirurgiões para salvar-lhe a vida. Teve duas paradas cardíacas que foram recuperadas e uma terceira, definitiva, às 21 horas”, contou Lafayette.</span>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-26072257573511294342013-03-29T14:09:00.002-03:002013-03-29T15:35:55.978-03:00Aderval Alves Coqueiro (1937-1971)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrD67QCYNxcpvFsUGgW8YFc61fEJIB_TOvuTIcPV1VsmtbUesEV0Zm9u1hebcbRI6yn_-OPmlpgMKvnZ1P4zl3lJM3eZTUUfTPGtA1I9EzNhWdyqOis5zkgd3qvj3Q4U5oFmWUx5yEQx0/s1600/coq2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrD67QCYNxcpvFsUGgW8YFc61fEJIB_TOvuTIcPV1VsmtbUesEV0Zm9u1hebcbRI6yn_-OPmlpgMKvnZ1P4zl3lJM3eZTUUfTPGtA1I9EzNhWdyqOis5zkgd3qvj3Q4U5oFmWUx5yEQx0/s400/coq2.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Aderval Alves Coqueiro foi um dos 40 presos políticos trocados pelo embaixador alemão Von Holleben, em junho de 1970. Tinha sido preso em São Paulo, em 29/05/1969, como militante da Ala Vermelha, sendo torturado na 2ª Companhia da Polícia do Exército, depois transferido para o DOPS/SP e, finalmente, Presídio Tiradentes. Banido e enviado à Argélia, de lá se deslocou para Cuba, regressando ao Brasil</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"> já integrado ao MRT – Movimento Revolucionário Tiradentes, grupo dissidente da Ala Vermelha.<br />Coqueiro morreu no Rio de Janeiro, de acordo com o laudo oficial assinado por João Guilherme Figueiredo, no dia 06/02/1971, no Cosme Velho, em conseqüência de “ferida transfixante do tórax e lesão do pulmão direito”. Seu corpo foi entregue à família posteriormente, sendo enterrado no cemitério de Inhaúma no dia 14.<br />Nascido no município baiano de Brumado, Coqueiro iniciou cedo sua militância política no PCB e foi um dos candangos que trabalhou na construção de Brasília, além de ter sido operário da construção civil no estado de São Paulo, onde residiu desde 1961. Ao se desligar do PCB, passou a integrar o Comitê Regional do PCdoB/SP, focando suas atividades na zona rural. Por volta de 1967/1968, desligou-se do PCdoB para integrar a Ala Vermelha. Vivendo em São Bernardo do Campo e Diadema, trabalhou também como operador de máquinas e vendedor autônomo. Casado com Isaura, tiveram duas filhas. Coqueiro teria retornado ao Brasil em 31/01/1971, valendo-se de um esquema clandestino da VAR-Palmares, e foi morar no apartamento do bairro Cosme Velho, onde foi morto uma semana depois. Não foi possível localizar perícia de local, fotos e nem o laudo necroscópico.<br />Duas matérias de jornais da época permitiram desqualificar a versão oficial. O Jornal do Brasil de 08/02/1971 referiu-se ao cerco de mais de 50 policiais e publicou uma foto de Coqueiro morto, alvejado pelas costas. O Jornal da Tarde, na mesma data, complementa as informações com o depoimento de um oficial que participara da operação, informando que a localização da casa onde estava Coqueiro começara a ser<br />feita um mês antes. Repetindo a tática já costumeira de manchar a imagem dos militantes detidos, esse agente dos órgãos de segurança disse que a residência teria sido apontada pelo ex-deputado federal Rubens Paiva a um grupo de oficiais da PE antes de ser seqüestrado por companheiros. Tal afirmação levantou indignação na CEMDP, pois Rubens Paiva representa um dos casos mais conhecidos de Desaparecimento ocorrido no Brasil, por ser notória a brutalidade do assassinato de um opositor político que, sabidamente, não estava engajado na resistência armada ao regime militar.<br />Para complementar as informações, foi possível localizar o zelador do prédio onde Coqueiro foi morto, que declarou não ter presenciado o tiroteio, pois estava no último andar do edifício. Mas ouviu, durante a operação militar, um agente gritando: “atira e mata”. O zelador contou ainda que foi chamado pelos policiais para prestar informações sobre a vítima e viu o cadáver no local, com diversas marcas de tiro.<br />Também afirmou que Coqueiro estava desarmado, vestido com apenas um calção, e que ouviu um dos agentes dizer: “bota a arma do lado dele”. O zelador, em seu relato, não deu qualquer indicação de que Coqueiro teria tentado reagir.<br />A Comissão de Familiares juntou ao processo na CEMDP fotos do corpo, cedidas pela Agência JB, e fotos atuais do prédio onde ocorreu a morte, sendo solicitada a expedição de ofício ao IML/RJ, em mais uma tentativa de localização do laudo necroscópico. Apenas uma certidão do IML Afrânio Peixoto foi fornecida, com o seguinte teor: “consta no Livro de Registro de Cadáveres, às fls 03, que na data de 06/02/71, deu entrada no Serviço de Necropsias, o corpo de Aderval Alves Coqueiro, tendo sido encaminhado pelo DOPS, com a guia de remoção s/n., com a idade de 33 anos, brasileiro, casado, profissão: datilógrafo, residência: Rua Bandeirantes 10-B, Diadema, São Paulo, tendo a morte ocorrida em conseqüência de crime, sendo a causa mortis ferida transfixante do tórax – lesão do pulmão direito”.<br />O episódio teve grande repercussão na imprensa porque Aderval Alves Coqueiro foi o primeiro banido encontrado no Brasil pelos órgãos de segurança. Franquearam o acesso de fotógrafos ao local, mas não exibiram o ocorrido para a imprensa. Salvo a presença do revólver junto ao corpo, não foi apresentada qualquer indicação precisa comprovando a alegada resistência a tiros. Na CEMDP, as fotos obtidas junto à<br />Agência JB representaram uma prova conclusiva da falsidade da versão oficial, pois as manchas de sangue no piso sugeriam que o corpo fora arrastado e evidenciaram que Coqueiro não fora abatido exatamente no local onde se encontrava o corpo. Tampouco o revólver poderia estar na posição em que se via na foto. Mostraram, ainda, outras lesões não referidas nas informações do IML: nítidos sinais de ferimentos na cabeça, na nádega esquerda e na perna direita.</span>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-32382783209270605312013-03-29T14:04:00.001-03:002013-03-29T15:35:55.981-03:00Stuart Edgard Angel Jones (1944-1971)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipf9dyGjwgWofus-MEylFPWPhevSn3g6epy7ZfhjwLcNM20IG77IlWtA_Au_Ep5Dx5t1ZpUnVwAtQcnvHy6sA9UZKSp8IZj1qYyh5ZJt8rHx_jnqVes_ATXrMb21iQRnW_G5t2rBqItKg/s1600/stuart.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipf9dyGjwgWofus-MEylFPWPhevSn3g6epy7ZfhjwLcNM20IG77IlWtA_Au_Ep5Dx5t1ZpUnVwAtQcnvHy6sA9UZKSp8IZj1qYyh5ZJt8rHx_jnqVes_ATXrMb21iQRnW_G5t2rBqItKg/s400/stuart.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Stuart Edgar Angel Jones foi assassinado sob terríveis torturas na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. Morreu na noite de 14 de maio de 1971 e o nome dele consta da lista de desaparecidos políticos anexa à Lei nº 9.140/95. O caso gerou grande repercussão nacional e internacional.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Filho da estilista de alta costura Zuzu Angel com o norte-americano Norman Angel Jones, irmão da colunista social </span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Hildegard Angel, Stuart nasceu em Salvador e cresceu no Rio de Janeiro.<br />Era estudante de Economia na Universidade Federal do Rio de Janeiro, tendo trabalhado também como professor. Em 18/08/1968, havia casado com Sonia Maria Lopes de Moraes, que também seria morta em 1973, em São Paulo. Moravam na Tijuca.<br />Militante do MR-8 desde o período em que a organização tinha o nome de Dissidência da Guanabara, Stuart, conforme documentos dos órgãos de segurança, integrou sua Direção Geral a partir de meados de 1969, ao lado de Daniel Aarão Reis e Franklin de Souza Martins. Também era apontado como participante de diversas ações armadas e se presume que os militares o torturaram com tamanha brutalidade porque pretendiam, através dele, chegar a Carlos Lamarca, recentemente integrado à organização.<br />Stuart foi preso por volta das 9h da manhã do dia 14, na avenida 28 de Setembro, em Vila Isabel, zona norte do Rio de Janeiro, por agentes do CISA. As circunstâncias de sua morte sob torturas foram narradas, em carta a Zuzu, pelo preso político Alex Polari de Alverga, que esteve com ele naquela unidade da Aeronáutica, na Base Aérea do Galeão.</span>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-10237384276899294032013-03-29T13:57:00.001-03:002013-03-29T15:35:55.976-03:00Raul Amaro Nin Ferreira (1944-1971)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEiU_07lHItluSDzG63aJGtkpzdgmWZboyrH-9AUqm1ZpD-yV5jppYxSe_SQBENXM5DDEaKGQSEULFo2dxwyCnHsY04WP1k_rI87pdskwGT5lTgX7i6pj31b38yGkL3Z3ME6EjgEm_ByE/s1600/nin2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEiU_07lHItluSDzG63aJGtkpzdgmWZboyrH-9AUqm1ZpD-yV5jppYxSe_SQBENXM5DDEaKGQSEULFo2dxwyCnHsY04WP1k_rI87pdskwGT5lTgX7i6pj31b38yGkL3Z3ME6EjgEm_ByE/s400/nin2.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Raul Amaro voltava de carro de uma festa com alguns amigos, em 01/08/1971, quando foi interceptado por uma rádio-patrulha que fazia uma blitz na entrada do Leme, Rio de Janeiro. Tanto ele quanto o colega que estava junto não portavam carteira de trabalho, e seu documento de identidade era antigo. Os policias resolveram deixá-los passar. Algum tempo depois, foi novamente interceptado, em Laranjeira</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">s, pela mesma rádio-patrulha, que fazia outra blitz. Ao revistar o carro, os policiais pegaram dois desenhos com a localização de residências de amigos, que blitz interpretaram como sendo mapas. Raul Amaro foi detido e levado ao DOPS, onde permaneceu sendo interrogado durante toda a manhã de domingo.<br />No dia seguinte, por volta de 13h, foi levado à casa dos pais, por uma rádio-patrulha, para procurar uma chave de seu próprio apartamento.<br />Os pais resolveram seguir a rádio-patrulha para discutir o ridículo da prisão, mas na porta do apartamento de Raul foram impedidos de entrar.<br />Na quinta-feira, 12/08, por volta de 14h30, o Hospital Central do Exército entrou em contato com os pais de Raul pelo telefone. A mãe chegou ao hospital por volta de 15h30, e soube que seu filho morrera antes das 14h. Entre 21h e 22h chegou o legista Rubens Pedro Macuco Janine para o exame do cadáver. O tio-avô de Raul, professor Manoel Ferreira, médico da Organização Mundial da Saúde, também legista, quis assistir à autópsia, mas foi impedido. Somente lhe foi permitido entrar cerca de duas horas depois, quando constatou que o jovem fora seviciado. Raul deu entrada no Hospital Central do Exército no dia 04/08, sem identificação e sem informação alguma sobre o ocorrido, apresentando equimoses nas coxas e pernas. O professor Manoel Ferreira informou que o escrivão leu na frente dele o laudo de necropsia com descrição das sevícias.<br />Na CEMDP, foi anexado ao processo um depoimento do ex-soldado do Exército, Marco Aurélio Guimarães, que prestava serviço no DOICODI/ RJ na época e viu Raul Amaro sendo torturado nas dependências daquele órgão. Os presos políticos Alex Polari de Alverga e Aquiles Ferreira também confirmaram que o viram no DOPS/RJ.<br />O processo na CEMDP (COMISSÃO ESPECIAL SOBRE MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS) foi protocolado intempestivamente, numa primeira vez, sendo indeferido. Com a reabertura do prazo, em 18/09/2002, a Comissão Especial recebeu novo pedido da família. Em seu voto, o relator registrou que nos autos do processo verificava-se uma intensa discussão em torno dos motivos da morte de Raul, preso sob suspeita de exercer atividades consideradas ilegais, durante uma operação de<br />trânsito efetuada pela polícia no Rio de Janeiro. De acordo com o relator, o parecer insuspeito do renomado legista Paulo César Papaleo alertava para o fato de que Raul sofrera agressões que provocaram as lesões que motivaram sua morte, e que ele apresentava perfeita condição de saúde física e mental antes da prisão: existia, assim, relação de causa e efeito entre as lesões apresentadas e a morte. Segundo o relator, a documentação dispensava maiores diligências para uma conclusão, até porque a matéria já havia sido exaustivamente analisada na Ação Declaratória nº 241.0087/99, proposta pela mãe de Raul, julgada na 9ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, e cuja sentença não deixava margem a qualquer dúvida quanto ao rumo dos acontecimentos que culminaram com a morte do engenheiro nas dependências do Hospital Central do Exército.</span>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-22237204784054724262012-08-02T20:15:00.000-03:002012-08-02T20:17:49.134-03:00Nova leva de Camisetas<div style="text-align: left;">
Estamos com uma nova leva de camisetas com o tema <br />
<br />
<span style="font-size: large;">Pelo Direito à Memória, à Verdade e à Justiça</span>.</div>
<div style="text-align: left;">
<br />
Vários tamanhos; pretas e brancas.</div>
<div style="text-align: left;">
GG _ G_M_P e Babylook G e M</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Ponto de Venda: </div>
<div style="text-align: left;">
<strong>Bar do Serginho</strong> - Rua Dias de Barros, 2, loja A </div>
<div style="text-align: left;">
(Esquina da Rua Dias de Barros, Hermenegildo de Barros e Ladeira de Santa Teresa)</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Para encomendar basta falar com a Margarida: </span><a href="mailto:margaridabomba@gmail.com"><span style="font-size: large;">margaridabomba@gmail.com</span></a><span style="font-size: large;"> </span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT01BgWT7YgPqw30HdOOkq-BkSLqxc_cwkr-MKT-ZW5xTjdPTDVBscvWrbcJ0KB4u_LoizTanKuHg69lKtY2cuRp4c8_VKE2p-3JTWbyelO38Ve63cExx2y85DxnXTsceW3On40qytpWU/s1600/camiseta_verso.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" eda="true" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT01BgWT7YgPqw30HdOOkq-BkSLqxc_cwkr-MKT-ZW5xTjdPTDVBscvWrbcJ0KB4u_LoizTanKuHg69lKtY2cuRp4c8_VKE2p-3JTWbyelO38Ve63cExx2y85DxnXTsceW3On40qytpWU/s320/camiseta_verso.JPG" width="213" /></a></div>
</div>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-78568816805682144882012-07-23T03:12:00.001-03:002012-07-23T03:24:05.439-03:00LEMBRAR É RE EXISTIR<h2>
<span style="background-color: white;"><span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;">PRA COLOCAR MAIS LENHA NESSA FOGUEIRA!!!</span></span></h2>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicTn2BGk12TKger9CV-O1OM800jPr6iZm8ZNYJmXH2P8YUMLPcAFlfJ4eF_883UfokjOd6wEanwHmVGEX6G_1fUTFu_Pgiajhl_rO0oAO4YOvPoKpEzLiKVY-A7H4Kbd5nfr4Q8rbb5hg/s1600/IMG_4924.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicTn2BGk12TKger9CV-O1OM800jPr6iZm8ZNYJmXH2P8YUMLPcAFlfJ4eF_883UfokjOd6wEanwHmVGEX6G_1fUTFu_Pgiajhl_rO0oAO4YOvPoKpEzLiKVY-A7H4Kbd5nfr4Q8rbb5hg/s320/IMG_4924.JPG" width="320" /></a></div>
Na idéia de lembrar e valorizar a memória das pessoas que foram torturadas e assassinadas no período da ditadura, vamos colocar placas nos lugares onde essas pessoas foram vistas pela última vez. Queremos trazer a história dos livros para a rua e torna-la uma memória coletiva!<br />
Evidentemente apoiamos os esculachos populares e a investigação de torturadores e agentes da repressão envolvidos com a ditadura civil/militar. Mas, além disso, é muito importante valorizar a existência daqueles que sofreram com a repressão do terrorismo de estado!<br />
Colabore comprando as camisetas sobre a comissão da verdade!<br />
<br />
<h4>
PELO DIREITO À MEMÓRIA À VERDADE E À JUSTIÇA!</h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPqTspjLFl1_7qMRNASkvlYVL_qcucXr_Sbeft3hh9gB6C7WfJEGONS5zI7iEC4GRcJobnL3Whz5r-4mZgS1Vx4CG0YFcIPAaa67RMzwtuNmgCZvkZ5wgg-Mw37b2skJ3mXE3RgfwOsHs/s1600/IMG_4979.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPqTspjLFl1_7qMRNASkvlYVL_qcucXr_Sbeft3hh9gB6C7WfJEGONS5zI7iEC4GRcJobnL3Whz5r-4mZgS1Vx4CG0YFcIPAaa67RMzwtuNmgCZvkZ5wgg-Mw37b2skJ3mXE3RgfwOsHs/s320/IMG_4979.JPG" width="213" /></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIPThZGzGbT26eivoP4DxIO124U5tfZqQg3bsxXrcDGlRcSpbbkdpZYRvslG29B5xAswyyprzk-vmma0rcpW5qr1GKrMm3T1xnvywQAEn9tGYm2jPUeiJfl3jr7kMeUtxigSVNBuBdUss/s1600/IMG_4980.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIPThZGzGbT26eivoP4DxIO124U5tfZqQg3bsxXrcDGlRcSpbbkdpZYRvslG29B5xAswyyprzk-vmma0rcpW5qr1GKrMm3T1xnvywQAEn9tGYm2jPUeiJfl3jr7kMeUtxigSVNBuBdUss/s320/IMG_4980.JPG" width="213" /></a><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj2k8mCpQRzbcm83E1pzjp5G4dk5MBKeZ7c6o_gXPIlKj4pOR7eeqQg9yOo2OH6EnoTD00QA_-nvnmgMc76ghCSkIzm5HoDfLCyk0usyqqo_tkkOHyjka8qBFpcp3BQC5tpPK_aiHH-4Y/s1600/placa..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj2k8mCpQRzbcm83E1pzjp5G4dk5MBKeZ7c6o_gXPIlKj4pOR7eeqQg9yOo2OH6EnoTD00QA_-nvnmgMc76ghCSkIzm5HoDfLCyk0usyqqo_tkkOHyjka8qBFpcp3BQC5tpPK_aiHH-4Y/s320/placa..jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJAjqYxsUlvr0yzjB_itDyiolr7CgxDDCczASPY5Eem_ygV1YT6Fa1L1dFvB38rUAjI3_yeA59rBJ-QMjwBwoR-yubBLleGYpOy_gxRJfnlpA85EG1NgmBIwo20Q_bDhO0fQLvAHwvEYU/s1600/placa_quintino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJAjqYxsUlvr0yzjB_itDyiolr7CgxDDCczASPY5Eem_ygV1YT6Fa1L1dFvB38rUAjI3_yeA59rBJ-QMjwBwoR-yubBLleGYpOy_gxRJfnlpA85EG1NgmBIwo20Q_bDhO0fQLvAHwvEYU/s320/placa_quintino.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<br /></div>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-21738386097580546642012-04-07T21:12:00.001-03:002012-04-07T21:16:16.390-03:00“Se não há justiça, há esculacho popular”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-e9nxF9cMPFvvtFx9RD6DQeLBEYfBIdAy8b_EMU_beDAlEZkNo9qjpA3UE3ZjMB4sopNl7RVCAonjWjHqg-COYAn99sepl4ObqWbEFBEwnjC0c1wplHF78cfhyjeo22LWw-S3lNsCgUE/s1600/esculhacho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-e9nxF9cMPFvvtFx9RD6DQeLBEYfBIdAy8b_EMU_beDAlEZkNo9qjpA3UE3ZjMB4sopNl7RVCAonjWjHqg-COYAn99sepl4ObqWbEFBEwnjC0c1wplHF78cfhyjeo22LWw-S3lNsCgUE/s320/esculhacho.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Esculacho popular feito em frente a casa de Shibata, conhecido médico legista que fazia laudos que escondiam as mortes por tortura no período da Ditadura Militar. Muitos outros ainda faltam ser esculachados.</div>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-25763066732701839152011-11-22T10:27:00.003-02:002011-11-22T14:09:11.202-02:00MÓDULO VI - verdade e estética<strong>você também quer ter um corpo verdadeiro?</strong><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj88KChsQB_U3_jQSdekXd64exY5iJWpddDKJBS1Hi9Wox619qO13WAEWKtnzDVOgC3GD58IlCTHsczlRTb1_rBuSfuRzrSWoEzF9hL0MVxpTHpyM-L9WkKCydQ8S-jFqmO_SrnTE7huWE/s1600/plastica_errado_110309_home.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj88KChsQB_U3_jQSdekXd64exY5iJWpddDKJBS1Hi9Wox619qO13WAEWKtnzDVOgC3GD58IlCTHsczlRTb1_rBuSfuRzrSWoEzF9hL0MVxpTHpyM-L9WkKCydQ8S-jFqmO_SrnTE7huWE/s1600/plastica_errado_110309_home.jpg" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdA4_kosOtt09gKELciVGqtgGLBvNDXQkqwefEvP7mG9ff-BIUOqHQ7qy5lI9uZk7BxTmMK5MYs3eoqj_XRdeIeIJNqRB3nIQd-foHFsQZMJawMUXqqyvoFxzUVgmE8166cnMq2AzcCUg/s1600/CIRURG%257E1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdA4_kosOtt09gKELciVGqtgGLBvNDXQkqwefEvP7mG9ff-BIUOqHQ7qy5lI9uZk7BxTmMK5MYs3eoqj_XRdeIeIJNqRB3nIQd-foHFsQZMJawMUXqqyvoFxzUVgmE8166cnMq2AzcCUg/s1600/CIRURG%257E1.JPG" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQRiJxOseQBdznELYNO8mGeUPUsgVlCuSQKdL6I2u57uSMhStih-F3sA3rt_hIr__6s5Yl4Yk9O2U_UF3J5Hpx3bAEDPiYaxLnv4DknFp7S0wDJ1Xl_NEv1OU2evEawcfLeoFw0vUZrwA/s1600/2009818-abidominoplastia3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQRiJxOseQBdznELYNO8mGeUPUsgVlCuSQKdL6I2u57uSMhStih-F3sA3rt_hIr__6s5Yl4Yk9O2U_UF3J5Hpx3bAEDPiYaxLnv4DknFp7S0wDJ1Xl_NEv1OU2evEawcfLeoFw0vUZrwA/s1600/2009818-abidominoplastia3.jpg" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNPQQbNCFBqOYvEqCyDWo0EZMj8kkSViQtR90GkWoyJE_pvtE8_gN1l3wh0XIRk02Zv6Bri4PBZCh_mgTu2ceT19uOnELKzHZP18HgMi_AlKxCjLKajEOX5YFxKP4v6RX5SJBWJeEInHU/s1600/PL%25C3%2581STICA-JACKSON.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hda="true" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNPQQbNCFBqOYvEqCyDWo0EZMj8kkSViQtR90GkWoyJE_pvtE8_gN1l3wh0XIRk02Zv6Bri4PBZCh_mgTu2ceT19uOnELKzHZP18HgMi_AlKxCjLKajEOX5YFxKP4v6RX5SJBWJeEInHU/s320/PL%25C3%2581STICA-JACKSON.jpg" width="320" /></a></div><br />
<br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;">sábado, dia 26, das 15h às 18h.</span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;">com Lúcia Soares</span></strong><br />
Lúcia é graduada em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1995), com mestrado (2001) e doutorado (2011) em Ciências Sociais/ Ciência Política pela PUC-SP. É pesquisadora no Nu-Sol (Núcleo de Sociabilidade Libertária do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP) desde 1997. Atualmente é professora de Sociologia e Antropologia na Diretoria de Saúde, no curso de Psicologia da Universidade Nove de Julho. Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Análise Institucional, atuando principalmente nos seguintes temas: movimento feminista, direitos difusos e abolicionismo penal.Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-19220020438918393482011-10-18T11:43:00.003-02:002011-10-18T20:38:36.262-02:00MÓDULO V: COMISSÃO DA VERDADE<strong><span style="font-size: large;">QUAL COMISSÃO? QUAL VERDADE? </span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;">Forças políticas e politicagens</span></strong><br />
<br />
<br />
DIA 29/10 - das 15h às 18h<br />
Convidada:<br />
<br />
ALICE DE MARCHI PEREIRA DE SOUZA - Militante, mestre me psicologia pela UFF. Coordena atualmente o CEAV/RJ (Centro de Atendimento a Vítimas de Violência) no Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis e traz discussões a respeito de violência institucional através da participação no Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura e no Coletivo RJ por Memória, Verdade e Justiça.<br />
<br />
Clique na imagem para <span style="font-size: xx-small;">a</span><span style="font-size: x-small;">m</span><span style="font-size: small;">p<span style="font-size: large;">liAR!</span></span><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS7Vj2gTm9_R8OGi6pzlcpYmLB3dccgFcG_li1Kdgs2BnKRTw0YthSX-5Hl6jdR1YZVhMCd2gvLk32uPOBnlCNqKKe18BCLivCuhMW06GHvJfl_6RmeIQp2Ebde2u5fBnZWPifyT2ubsc/s1600/m%25C3%25B3dulo+V.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="280" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS7Vj2gTm9_R8OGi6pzlcpYmLB3dccgFcG_li1Kdgs2BnKRTw0YthSX-5Hl6jdR1YZVhMCd2gvLk32uPOBnlCNqKKe18BCLivCuhMW06GHvJfl_6RmeIQp2Ebde2u5fBnZWPifyT2ubsc/s400/m%25C3%25B3dulo+V.jpg" width="400" /></a></div>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-83529713794772153382011-09-16T13:28:00.000-03:002011-09-16T13:28:08.071-03:00oficinas verdades e existências<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>MÓDULO IV: ABOLICIONISMO PENAL</b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b><br />
</b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>DROGAS E ABOLIÇÃO DA PENA</b></span></div><br />
DIA 24/09 das 15hs às 18hs<br />
<br />
convidado:<br />
<br />
<br />
THIAGO RODRIGUES - Professor no Departamento de Ciência Política da UFF e pesquisador no Nu-Sol/PUC-SP. Doutor em Relações Internacionais pela PUC-SP com estágio doutoral no IHEAL/Sorbonne Nouvelle. Autor, entre outros, de Narcotráfico, uma guerra na guerra (Desatino, 2003) e Guerra e política nas relações internacionais (Educ, 2010).<br />
<br />
<br />
Horário: das 15h às 18h<br />
Local: Centro Cultural Laurinda Santos Lobo – rua Monte Alegre, 306 – Santa Teresa<br />
Coordenação: IES - Instituto de Estudos de Soma - e NexA - Núcleo de Experimentações Anárquicas<br />
Apoio: Centro Cultural Laurinda Santos Lobo e CRP/RJ (Conselho Regional de Psicologia/Rio de Janeiro)<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Confirme sua presença através do e-mail e receba sugestões de leitura.</span> contato@estudosdesoma.org e margaridabomba@gmail.com<br />
Mais informações: www.estudosdesoma.org - http://anarco-sabo.blogspot.com<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Mht2PLKrd_DHhIRjoFZ9JB5LtJWENY69RA6b6R-9vpSQkd1ExVjn-24WFZr1aC-KHN82nPi3ftUfybxrBKJ1pXZnssz-ZUFcWulPAIuiCN7W8skJigg6xzKdwfm623HYXi2yCOjDXDc/s1600/verdades_existencias_setembro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Mht2PLKrd_DHhIRjoFZ9JB5LtJWENY69RA6b6R-9vpSQkd1ExVjn-24WFZr1aC-KHN82nPi3ftUfybxrBKJ1pXZnssz-ZUFcWulPAIuiCN7W8skJigg6xzKdwfm623HYXi2yCOjDXDc/s320/verdades_existencias_setembro.jpg" width="320" /></a></div>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-72526338369647610412011-09-09T14:16:00.001-03:002011-09-09T14:16:59.174-03:00O País das MaravilhasO JORNAL "EXTRA" DE HOJE (9/9/2011) TRAZ NA PRIMEIRA PÁGINA A MANCHETE:<br />
<br />
<strong>“EXÉRCITO VAI REVISTAR MULHERES E CRIANÇAS NO COMPLEXO DO ALEMÃO”.</strong> <br />
<br />
NA REPORTAGEM, O JORNAL QUE PERTENCE AS ORGANIZAÇÕES GLOBO DIZ QUE O EXÉRCITO, AGORA, DEPOIS DE MESES DE OCUPAÇÃO E IMEDIATAMENTE DEPOIS DA REAÇÃO DOS MORADORES CONTRA A TRUCULÊNCIA DOS SOLDADOS, DESCOBRIU QUE TRAFICANTES ESTARIAM OBRIGANDO CRIANÇAS, MULHERES E IDOSOS A LEVAREM ARMAS E DROGAS À COMUNIDADE, POR ISSO A REVISTA SERIA NECESSÁRIA.<br />
<br />
<br />
Pois bem, imaginemos uma situação fictícia: imaginemos que em janeiro de 2012, um pouco depois do fim do mundo, antes da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, a polícia descobrisse que em um grande condomínio de luxo na Barra da Tijuca, ou em Ipanema, more um traficante (imagina!!!!), e que esse traficante estaria utilizando crianças, mulheres e idosos para levar drogas e armas para ele dentro do condomínio. Agora imagine um soldado do exército ou policial revistando a senhora cheia de bolsas do shopping, que acabou de entrar no condomínio com seu filhinho que está voltando da sua querida escola, particular é claro, quem sabe uma daquelas que pertencem ao secretário Julio Lopes:<br />
<br />
- Encosta aí na parede madame, deixa eu ver as bolsas. Ohhhh menor, que têm nessa mochila aí???? <br />
<br />
Lewis Carroll, criador de Alice no País das Maravilhas, não teria imaginado algo tão inusitado. <br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg97HrbPDJ4wLC5LgwPgZGGZfHwWsw-2QoaSdrShhKEwdoSJV06PoJ1LyOjoJcdbW9q4zE16ftqu3jCVEeHgAB11My5uhtHEI-69oH8Ht1-U4mnFQyz6C-19IOaCylXoeeFz7uyY7O9nwU/s1600/revista.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg97HrbPDJ4wLC5LgwPgZGGZfHwWsw-2QoaSdrShhKEwdoSJV06PoJ1LyOjoJcdbW9q4zE16ftqu3jCVEeHgAB11My5uhtHEI-69oH8Ht1-U4mnFQyz6C-19IOaCylXoeeFz7uyY7O9nwU/s1600/revista.bmp" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cuidado com o bueiro meninos!!!!</td></tr>
</tbody></table>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-15626267554573972442011-09-08T13:16:00.000-03:002011-09-08T13:16:45.841-03:00CADÊ O DINHEIRO?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikr6Q5BZtxGamF0LLB6Yx7wPHV5MzOdUqkYIMORiQMhMdSzmB1CS-kCKkQ-1baK8tWTEThH0gmX1ylg00rJ8qAPKengwXYxkCNkraYvHP8vPaqFiSB-MZyBMMXE78jbTqo_Gl4Bb2nKyE/s1600/Bondes.PNG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikr6Q5BZtxGamF0LLB6Yx7wPHV5MzOdUqkYIMORiQMhMdSzmB1CS-kCKkQ-1baK8tWTEThH0gmX1ylg00rJ8qAPKengwXYxkCNkraYvHP8vPaqFiSB-MZyBMMXE78jbTqo_Gl4Bb2nKyE/s1600/Bondes.PNG" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">A faixa colocada pelo COLETIVO SABÔ no lugar onde aconteceu a tragédia anunciada do Bonde de Santa Teresa diz<strong>:"O BANCO MUNDIAL DEU R$ 22 MILHÕES PARA OS BONDES, CABRAL DIZ QUE INVESTIU 14 MILHÕES. ONDE? COPA? OLIMPÍADAS?"</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="font-size: large;">CADÊ O DINHEIRO????????</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-36146845905850163492011-09-07T14:24:00.004-03:002011-09-07T14:41:26.434-03:00A culpa é de quem?MAIS UMA VEZ O GOVERNO DE SÉRGIO CABRAL DEIXA TRANSPARECER (E CADA VEZ MAIS) A SUA FACE AUTORITÁRIA. DEPOIS DO ASSASSINATO DE PASSAGEIROS E DO CONDUTOR DO BONDE DE SANTA TERESA, AGORA É A VEZ DA TRUCULÊNCIA DA POLÍCIA E DO EXÉRCITO COM OS MORADORES DAS FAVELAS OCUPADAS PELAS UPPS. <br />
<br />
<br />
Nada disso é novidade para quem busca a informação para além do tubo de imagens por onde se assiste propaganda com um telejornal no intervalo, (nas notícias do telejornal estão as mais bem pagas e bem feitas propagandas, e não nos seus intervalos, ou alguém já viu propaganda das empresas de Eike Batista na TV? Ele precisa?)<br />
<br />
Quanto à chacina nos bondes de Santa Teresa, uma tragédia anunciada pela Associação de Moradores do Bairro, em agosto de 2007 enquanto íamos emburrecendo, esperando a Copa do Mundo, as Olimpíadas, ou se dermos alguma sorte o fim do mundo em 2012, dois trens da supervia se chocaram matando 8 pessas e deixando 101 feridos em Nova Iguaçu. Enquanto isso o secretário Júlio Lopes não deixou de passear pela cidade do Rio de Janeiro com os inspetores da FIFA para a Copa do Mundo. Brasssiillll sil sil!!!! <br />
Júlio Lopes, empresário dono de dois colégios na Zona Sul do Rio de Janeiro, nem se prestou a ir ao local do acidente para dar algum suporte e esclarecimento às vítimas na ocasião.<br />
<br />
Em relação à tragédia atual no bonde, Júlio Lopes foi ainda mais impetuoso, querendo colocar a culpa do “acidente” no condutor Nelson, que tentou de todas as maneiras evitar a tragédia. E se deixarmos, o bonde vai ser privatizado totalmente (vale lembrar do bonde fretado pelo Hotel).<br />
<br />
Mas é pública também a ojeriza que o patrão de Júlio Lopes, o governador Sérgio Cabral, tem pela população, sobretudo os mais pobres. Em outubro de 2007, Sérgio Cabral declarou em entrevista que a favela da Rocinha é uma “fábrica de produzir marginais”. Mas não sejamos tão burros quanto eles querem que nós sejamos, essa frase revela o pensamento de boa parte da sociedade brasileira, que se esconde atrás da nossa "grande e consolidada democracia."<br />
- Vocês já não votam, não escolhemos nossos governantes, querem mais o quê??? Taí a sua democracia!!!!<br />
<br />
E as UPPs? Que maravilha!!! Daqui a pouco vai ter condomínio de luxo e da classe média querendo UPP pra resolver conflitos entre vizinhos.<br />
<br />
Reportagem da Revista Carta Capital de 19 de Julho de 2011, <strong>publicada no blog SABÔ em 3 de agosto de 2011:</strong><br />
<br />
<a href="http://anarco-sabo.blogspot.com/2011/08/paz-ou-medo.html">http://anarco-sabo.blogspot.com/2011/08/paz-ou-medo.html</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><strong>“Nas Pesquisas, a população aprova as upps, mas os moradores das comunidades ocupadas queixam-se da rotina militarizada e dos abusos cometidos pela polícia.”</strong><br />
<br />
<a href="http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-01.jpg">http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-01.jpg</a><br />
<a href="http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-02.jpg">http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-02.jpg</a><br />
<a href="http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-03.jpg">http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-03.jpg</a><br />
h<a href="http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-04.jpg">ttp://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-04.jpg</a><br />
<br />
Mas por que policiais e militares agem com truculência contra a população das Upps:<br />
<br />
- Foram infuenciados pelo tráfico!!!! A culpa é do tráfico!!!!<br />
<br />
Mas que tráfico??? <br />
<br />
A culpa, meus caros, é sempre do outro.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIIzegN_kXWDx1TvjdmVsZC0piib18IO5pKapnab-XSyuuO1zN171WVIEEXG2yUSvHpzAIDjd0Kzh-kdMRY-G3qAqIrTmJBL-q1Fn5j-JSXIRe7lTRLUcWFfsmFQCEgXCJ7P2Lmt5D3kg/s1600/cabral-e-paes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="207" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIIzegN_kXWDx1TvjdmVsZC0piib18IO5pKapnab-XSyuuO1zN171WVIEEXG2yUSvHpzAIDjd0Kzh-kdMRY-G3qAqIrTmJBL-q1Fn5j-JSXIRe7lTRLUcWFfsmFQCEgXCJ7P2Lmt5D3kg/s320/cabral-e-paes.jpg" width="320" /></a></div>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-76257645751295585572011-08-30T22:59:00.001-03:002011-08-31T16:28:12.257-03:00QUANTAS MORTES MAIS PRA JUSTIFICAR SUA POLÍTICA?Neste último sábado (28/08), uma tragédia matou cinco pessoas, feriu outras tantas e assustou a todos nós. O bonde que descarrilhou em Santa Teresa evidencia a forma como ele vem sendo tratado pelo poder público, na figura destes elementos ai abaixo. O bonde é só a cereja do bolo se formos olhar para o que vem sendo feito na educação, saúde, violência policial, upps, choque de ordem, remoções e todo o resto. E fica a pergunta: QUANTAS MORTES MAIS PRA JUSTIFICAR SUA POLÍTICA??<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwCHyCWr2KZ7-NPzWlg9iRRlfrR8RGu0GO0wE-KHasSv6axWKRp-EXb_Aj1EwP0CGPpNVF2FGPq8jdlzKWUd69kslm2LX6hQZJXzbzrWkWbRREFS_B1CqZuKNcUu17ZpTaJFE4SJNrrsk/s1600/juiloecabralnaquebradorecorddevelocidadedotremfrancs.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwCHyCWr2KZ7-NPzWlg9iRRlfrR8RGu0GO0wE-KHasSv6axWKRp-EXb_Aj1EwP0CGPpNVF2FGPq8jdlzKWUd69kslm2LX6hQZJXzbzrWkWbRREFS_B1CqZuKNcUu17ZpTaJFE4SJNrrsk/s320/juiloecabralnaquebradorecorddevelocidadedotremfrancs.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Sergio Cabral e seu comparsa Júlio Lopes</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwN28RUL37oTKAKGEqs16ZFExPARNnrvFy2rWp-JUZhkyAgg11Ee2b3vGYNQuV1197DtLeT_yW0w5Zn0yngMHJbwSweSZlu5hjpX-hCCIQK93QYAbD3DQaV-rtArHJ3-LT2gq7ynZ5_3U/s1600/Eduardo+Paes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwN28RUL37oTKAKGEqs16ZFExPARNnrvFy2rWp-JUZhkyAgg11Ee2b3vGYNQuV1197DtLeT_yW0w5Zn0yngMHJbwSweSZlu5hjpX-hCCIQK93QYAbD3DQaV-rtArHJ3-LT2gq7ynZ5_3U/s1600/Eduardo+Paes.jpg" /></a></div><div style="clear: both; text-align: center;">"Dudu Meu Tudo"</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3bF67N63cmLz0w-p0fRE-U6is3yeVbo1IGavmI7sx0n4E9QeCnIXGakMwfyQJ6UrDjsJr2idgVDseJ4CCcy5Kr94FtjVcGAZXkDAa3Ai5TFjgnZ67zT9bO0qRvMqmSVupY6ZSiXzzsV8/s1600/bonde-santa-teresa-ACIDENTE-2011-08-27-size-598.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3bF67N63cmLz0w-p0fRE-U6is3yeVbo1IGavmI7sx0n4E9QeCnIXGakMwfyQJ6UrDjsJr2idgVDseJ4CCcy5Kr94FtjVcGAZXkDAa3Ai5TFjgnZ67zT9bO0qRvMqmSVupY6ZSiXzzsV8/s320/bonde-santa-teresa-ACIDENTE-2011-08-27-size-598.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;">Destroços do Bonde.</div><br />
<br />
Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-58541303984561341822011-08-21T19:17:00.001-03:002011-08-21T19:24:27.148-03:00Oficina: verdades e existências - AGOSTO (13 e 27)<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span><br />
<div><h1 style="text-align: center;"><span style="font-size: 18pt;">Oficina: verdades e existências</span></h1></div><div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 18pt;"><br />
</div></div><div><div class="MsoNormal"><strong><span style="font-size: 14pt;">Módulo III: Cidade e Subjetividade</span></strong></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: x-small;"></span></div><div class="MsoNormal"><strong><span style="font-size: 12pt;">Dia 13 de agosto: Vai para o mapa ou não vai?</span></strong></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt;">Convidados: Cristina Lontra Nacif - doutora em Geografia pela UFRJ e prof. da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFF</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt;"> Leonardo Name - doutor em Geografia pela UFRJ e prof; da PUC/RJ.</span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt;"></span></div><div class="MsoNormal"><strong><span style="font-size: 12pt;">Dia 27: As práticas do habitat na política da produção de subjetividade</span></strong></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;">Convidada: Iazana Guizzo - arquiteta e urbanista, doutoranda em Urbanismo pela PROURB/UFRJ e mestre em estudos da subjetividade pela Psicologia/UFF</span><span style="font-size: 12pt;">.</span></div></div><div><hr /></div><div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt;">Horário: das 15h às 18h</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt;">Local: Centro Cultural Laurinda Santos Lobo – rua Monte Alegre, 306 – Santa Teresa</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt;">Coordenação: <strong>IES</strong> - Instituto de Estudos de Soma - e <strong>NexA</strong> - Núcleo de Experimentações Anárquicas</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt;">Apoio: Centro Cultural Laurinda Santos Lobo e CRP/RJ (Conselho Regional de Psicologia/Rio de Janeiro)</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt;"><strong>Inscrições gratuitas</strong> através dos emails <a href="http://mce_host/compose?to=contato@estudosdesoma.org" rel="nofollow" style="color: #7799bb;" target="_blank"><span style="color: purple;">contato@estudosdesoma.org</span></a> e <a href="mailto:margaridabomba@gmail.com" rel="nofollow" style="color: #7799bb;" target="_blank"><span style="color: #333333;" title="mailto:margaridabomba@gmail.com
CTRL + Clique para seguir o link">margaridabomba@gmail.com</span></a></span></div><span style="font-size: 12pt;"></span><br />
<div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Mais informações: </span><span style="font-size: 12pt;"><a href="http://www.estudosdesoma.org/" rel="nofollow" style="color: #7799bb;" target="_blank"><span style="color: purple;" title="http://www.estudosdesoma.org/
CTRL + Clique para seguir o link">www.estudosdesoma.org</span></a> - </span><span style="font-size: 12pt;"><span style="color: purple;" title="http://anarco-sabo.blogspot.com/
CTRL + Clique para seguir o link"><a href="http://anarco-sabo.blogspot.com/" rel="nofollow" style="color: #7799bb;" target="_blank">http://anarco-sabo.blogspot.<wbr></wbr>com</a></span></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;"><br />
</span></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8y8Wp2uER-8fOHIcvib3MVRjY7VVdrSZJDW-oIjULACXSDsd7XToGQC4kZ4-lGx0E2CKKJPb_bnpXHksBLcmeS7Uoo-SLOchlqQfM89yc2WtBQAEwFV-vCcH9t85nAMlw3GvmrrqLkMA/s1600/verdades_existencias_agosto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8y8Wp2uER-8fOHIcvib3MVRjY7VVdrSZJDW-oIjULACXSDsd7XToGQC4kZ4-lGx0E2CKKJPb_bnpXHksBLcmeS7Uoo-SLOchlqQfM89yc2WtBQAEwFV-vCcH9t85nAMlw3GvmrrqLkMA/s400/verdades_existencias_agosto.jpg" width="400" /></a><br />
<br />
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;"><br />
</span></span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;"><br />
</span></span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;"><br />
</span></span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;"><br />
</span></span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;"><br />
</span></span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;"><br />
</span></span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;"><br />
</span></span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;"><br />
</span></span></div></div>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2428087017057778013.post-14957329005890321102011-08-03T00:19:00.001-03:002011-08-03T00:23:46.733-03:00Paz ou Medo?<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXU7cuEe6HzqcGThu7vifTj87vuf5srPqDfRAKRqjhGrMuhdJ1rwZgffSXmUBfteVnv3ROamvUfdYgWRdkBfJfJ6KNWWUj3EcGm3b7Q2lyCpVGXmqWui4Fr7T3X8OkC24ErrzlU0sA7Eg/s1600/fiel.PNG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXU7cuEe6HzqcGThu7vifTj87vuf5srPqDfRAKRqjhGrMuhdJ1rwZgffSXmUBfteVnv3ROamvUfdYgWRdkBfJfJ6KNWWUj3EcGm3b7Q2lyCpVGXmqWui4Fr7T3X8OkC24ErrzlU0sA7Eg/s320/fiel.PNG" t$="true" width="138" /></a>Qual o preço da paz em algumas comunidades dominadas pelas UPPs?</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Links de matéria da Revista Carta Capital de 19/7/2011 que trata do abuso policial em favelas do Rio onde foram instaladas UPPs. </div><br />
<a href="http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-01.jpg">http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-01.jpg</a><br />
<a href="http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-02.jpg">http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-02.jpg</a><br />
<a href="http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-03.jpg">http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-03.jpg</a><br />
<a href="http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-04.jpg">http://www.xclipping.com.br/spic/impressos/2011_7_19_Carta_Capital_50231_Paz_ou_medo-04.jpg</a>Sabôhttp://www.blogger.com/profile/17364501766142532626noreply@blogger.com0