Veja aqui as novas marchinhas que o Sabô vai apresentar nesse carnaval!
Temos a honra de cantar as poesias que destilam a alegria de personagens cariocas infames como o nosso Inspetor Trovão, Dudu Meu Tudo e a Turma do Fuzil.
Máscara Negra
Quanto tiro, oh
quanta polícia
mais de mil barracos pelo chão
Governador cuida dos pobres para durante as Olimpíadas
não haver mais arrastão
Está acontecendo outra vez, está fazendo um ano, foi na eleição que passou
Eu sou aquele kaô, que te enganou, te despejou, meu amor
Na mesma máscara negra que cobre meu rosto
Eu vou te vigiar de verdade
Vou dominar-te agora, não me leve a mal, sou Sérgio Cabral
Mamãe eu quero!
Mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu quero matar
Dá escopeta, dá escopeta, dá escopeta que eu quero é atirar
Eu sou do Bope, eu sou Caveirão
Vou invadir o Complexo do Alemão
Meto o pé na porta, se não abrir não tenho pena
Torturo, violento e ainda brilho no cinema.
Turma do Fuzil
Chegou a Turma do Fuzil
Todo mundo pede, mas ninguém agüenta o tranco
Há, há, há, há, mas ninguém agüenta o tranco
Invado a tua casa e é você que fica tonto
Eu mato sem compromisso
Missão Cumprida ninguém tem nada com isso
Aonde houver barraco eu sou sempre servil
Presente está a Turma do Fuzil
Carreira Branca
Carreira branca, amor
Eu vou cheirar
Sou da society e no Leblon eu vou comprar (refrão)
A boca do Alemão fechou
No Dona Marta não tem mais
Ligou, chegou
Lá no Leblon eu peço mais
Alalaô
Alalaô, ô, ô, ô...
Mas que kaô, ô, ô, ô...
Tava vendendo uns produto no Saara
A chapa tava quente e tomei tapa na cara
Levaram meus produto
E depois vieram me esculachar
Ah lá, ô lá, o rapa vai pegar
Corre dessa, camelô
Corre o rapa vai pegar
Eu quero trabalhar
Alalaô, ô, ô, ô...
Mas que kaô, ô, ô, ô...
Jardineira/Camelô
Ô camelô por que estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu?
Foi a guarda que passou no bairro
Levou a banca e me fudeu.
Vem camelô, vem vendedor
Não fique triste, o carnaval não é mais seu
Tu é muito mais bonito que o Dudu que te fudeu.
Se o rapa não chegar
Se o rapa não chegar, olé, olé, olá
Vou trabalhar (refrão)
Vende, vende, vende camelô
Vende aqui no bloco, meu amor
Tendo camelô sempre na pista
É bom pro carioca e pro turista
Vou tomar cerveja bem ligeiro
E ainda vou gastar com o pipoqueiro
Mulata-Eduardinho lá da Barra
Eduardinho lá da Barra, saiu com a novidade
E só da ela
Iê, iê, iê...
No asfalto e na favela
Choque de Ordem está
Cheio de fiu-fiu
Agrada os milico
Que vão pra puta que o pariu!
Além disso, temos o já famoso...
SAMBA-ENREDO DO BLOCO DE ORDEM
Dudu, meu tudo
saiu do armário
e resolveu chocar
Choque, choque, choque, choque de ordem
Omo na lagoa
e mangue com Bom Ar (refrão)
Eu sou da Barra e sou o tal
do Recreio à Lapa vai ficar tudo legal
o camelô vai vender água perrier
vinho importado, pro-secco e patê
refrão
Mas Dudu não esqueça dos sem-teto
faça viadutos e lhes dê um lugar certo
capacite os mendigos de Copa
MBA pros travecos da Glória
refrão
Muro, muralha e paredão
pobre também precisa de proteção
teleférico no Alemão e na Rocinha
até o Zé Pereira vai ter que entrar na linha
refrão...
Nenhum comentário:
Postar um comentário